segunda-feira, 17 de dezembro de 2012

Esse Eça!

Talvez por ter nascido sem pai, talvez por ter sido um menino solitário, talvez porque ainda não havia televisão nem video-game, ou talvez porque fosse mesmo tímido, logo que pude decifrar as “formiguinhas pretas”, meu lazer passou a ser a leitura. Nada de “estudo”, nada de “busca do saber”. Ler para sonhar, para sentir-me na pele dos protagonistas, para me divertir mesmo. Quanto dessas leituras habita ainda em mim!
O impacto da história do menino miserável e aleijado que deseja ver Jesus despertou-me a vontade de conhecer outras histórias daquele escritor. Na biblioteca da escola, descobri um livro com mais contos seus e adorei O Tesouro, A Aia, O Defunto. Na ocasião, o interesse por livros de suspense, mistérios e crimes já tinha sido despertado, e ouvi falar que aquele fantástico português escrevera um livro chamado O Crime do Padre Amaro. Ah, devia ser demais! Um crime cometido por um padre!
Minha mãe não tinha posses além de seu imenso amor. De qualquer modo, sonhar era barato e eu costumava escrever num caderno uma lista de “coisas que eu quero”. A lista começava com o item “Livros”, onde registrei, em primeiro lugar, O Crime do Padre Amaro. Certa vez um tio abriu meu caderno e lá descobriu a lista. E fez um escândalo!
Como podia eu adivinhar que o tema de O Crime do Padre Amaro não era assim tão suave como o milagre feito por Jesus para atender à esperança do pobre menino aleijado? Hoje, O Crime do Padre Amaro é indicado como leitura obrigatória para vestibulares e milhares de jovens mergulham na tão bem descrita paixão do Padre Amaro pela linda Amélia. Que história! Tão logo pude distanciar-me do controle familiar, devorei o livro. Com ele vieram outros. Ah, esse Eça!

Fonte: Revista Carta Fundamental, Texto de Pedro Bandeira

quarta-feira, 12 de dezembro de 2012

Por que a criança precisa de um livro ilustrado?

Especialistas explicam por que a ilustração é tão importante na narrativa e dão dicas de como escolher

Pesquisa recente sobre ensino na França concluiu que os alunos de melhor desempenho não são aqueles que leram os clássicos. A informação causou alvoroço durante a palestra de Sophie van den Linden, crítica de literatura infantil de passagem por São Paulo em razão do lançamento de sua obra, Para ler o livro ilustrado (Cosac Naify), no ano passado. Alvoroço, porque ia de encontro a um dos dogmas mais bem fundamentados através dos tempos sobre leituras obrigatórias desde tenra idade. Foi quando Sophie apresentou a ideia que dá base ao seu trabalho: "O importante é permitir aos filhos o acesso aos mais variados estilos de leitura e o prazer de escolher o que desejam ler", disse a especialista francesa. E acalmou a plateia.

O livro de Sophie van den Linden, aliás, é uma Bíblia sobre o livro ilustrado - e causa, ele próprio, assombro ao destacar a riqueza e a singularidade da produção desse tipo de literatura ao redor do mundo. Desde o primeiro trabalho que associou texto e imagem para contar uma história (Rodolphe Töpffer, em litografia, 1835) ao editor (Hetzel) que se interessou de modo inédito em divulgar obras exclusivas para o leitor infantil (1860), muito já se inovou nesse universo literário. "Hoje, ler um livro ilustrado não significa ler texto e imagem, é isso e muito mais", salientou Sophie. "É apreciar o formato, o uso de um enquadramento, a relação entre a capa e as guardas e os seus conteúdos, a articulação da poesia do texto com a poesia do desenho...".

E por aí vai. A criança, que de boba não tem nada, dá atenção a tudo isso de modo espontâneo, ela que percebe o mundo ao redor a partir das imagens. "No dia a dia com as minhas filhas de 3 e 5 anos, eu tento ler uma história, mas não dá certo, elas querem de todo jeito acompanhar a narrativa com a ilustração que existe em cada página...", revela Júlia Schwartz, editora da linha infanto-juvenil da Companhia das Letras. À medida que o tempo passa, porém, os pequenos crescem e perdem essa comunicação direta com o mundo visual. "Em geral, somos estimulados a ler apenas o texto, a se concentrar nele... O livro ilustrado serve para desenvolver a nossa educação visual que é muito precária", opina Isabel Lopes Coelho, diretora editorial do núcleo infanto-juvenil da Cosac Naify. Mais: ao transformar a ideia, o conceito, em algo concreto, o livro ilustrado alimenta a fantasia, realçando o seu papel de leitura obrigatória desde a infância. Por uma simples razão: "A imaginação é um componente da inteligência e da criatividade", lembra Neide Barbosa Saisi, psicóloga e professora da Faculdade de Educação da PUC-SP. 

Uma das qualidades do livro ilustrado (ou livro imagem) está, portanto, em treinar o olhar do leitor de modo a que ele compreenda todas as sutilezas artísticas do trabalho que tem em mãos. De uns seis anos para cá, inclusive, a produção desse tipo de obra é tão complexa que o seu criador deixou de ser reconhecido apenas como ilustrador, mas sim autor de uma obra completa (às vezes com texto, às vezes só com imagens) pelas principais editoras do País - trata-se de um nicho de mercado que não para de crescer, a propósito. "É um tempo de grande experimentação, de aproximação com as artes plásticas na sua produção", confirma Fernando Vilela, que, além de ilustrador, também é artista plástico e professor: ao lado de Odilon Moraes, outro nome de prestígio no cenário nacional do livro ilustrado, é responsável pelo curso "A imagem narrativa e a ilustração de livros", no Instituto Tomie Ohtake, em São Paulo.

Ou seja: misturando técnicas de desenho com pintura e colagem e usando o computador para finalizar as imagens, Fernando produz um trabalho bem próximo da obra de arte. "O livro ilustrado é uma oportunidade de levar para casa uma arte sofisticada que estimula a educação do olhar, algo importante não apenas para a criança, mas também para os pais dela", afirma. Ter ou não texto, nesse tipo de livro, passa a ser um detalhe. 

Fonte: Educar Para Crescer, Texto de Marion Frank

quarta-feira, 5 de dezembro de 2012

Trecho da crônica "Os livros da nova era", de Martha Medeiros.



"Eu, por exemplo, gosto do cheiro dos livros. Gosto de interromper a leitura num trecho especialmente bonito e encostá-lo contra o peito, fechado, enquanto penso no que foi lido. Depois reabro e continuo a viagem. Gosto de sublinhar as passagens mais tocantes. Gosto do barulho das páginas sendo folheadas. Gosto das marcas de velhice que o livro vai ganhando: orelhas retorcidas, a lombada descascando, o volume ficando meio ondulado com o manuseio. Tem gente que diz que uma casa sem cortinas é uma casa nua. Eu penso o mesmo de uma casa sem livros."

Fonte: Crônica retirada do livro "Topless", de Martha Medeiros. Ilustração de Paulo Galindro.

segunda-feira, 3 de dezembro de 2012

A atualidade de Crusoé

O clássico de Daniel Defoe permite uma nova leitura a cada vez. Isso significa modernidade. Não seremos todos Robinson dentro desta sociedade?

Quando li Robinson Crusoé pela primeira vez, ainda criança, em uma edição adaptada da Editora Nacional, muito bem ilustrada (quem era o autor? Por que perdi esse livro maravilha?) tive três momentos de absoluto pânico. O naufrágio, o momento em que Robinson se descobre só numa ilha perdida no oceano imenso e quando, aterrorizado,  descobre as pegadas de Sexta-Feira na areia da praia. Lembro-me que parei de ler e precisei tomar fôlego. Em geral, lia o livro em cima da mangueira do meu quintal. Manga-rosa, uma espécie extinta. A mangueira também não existe mais em Araraquara, na Avenida Djalma Dutra. Ficou no meu imaginário. Encarapitado nos galhos mais altos, onde havia uma forquilha, passava horas. Lia e olhava a cidade. Para trás de minha rua era o campo, o Cerrado do São José, que se tornava o mar. Sentia-me Robinson nas primeiras páginas do livro, sentado no Porto de York olhando os navios que chegavam e partiam. As mamoneiras, praga natural, eram ondas imensas que podiam me atirar em uma ilha deserta. Eu tremia. Leituras foram fundamentais para descobrir minhas emoções.

Li, reli, treli Robinson. Não largava. A primeira grande descoberta foi que a solidão era dolorida, mas não destruidora. Um homem não podia se deixar dominar por ela, a ponto de se derrotar. A luta de Robinson para sobreviver era uma luta pela vida. Cada momento era uma lição. Nadar até o navio, recolher tudo o que seria útil, começar a construir uma casa, rodeá-la por uma cerca para se defender, iniciar uma plantação. Ele plantou milho e construiu um paiol para guardá-lo. Fez mesas e cadeiras. Fez velas de sebo. Lembro-me de que ele tinha mais do que uma cadeira. Para quem seria a outra?  Esperança de um dia chegar alguém? Teceu cestas, fez roupas. Para quê?  Podia andar pelado, na ilha não tinha mais ninguém. Sem querer vi como é o olhar do outro que forma a nossa moral. A cada fim do dia, Robinson, exausto, dormia sem tempo de pensar em seu problema, um irresolúvel problema naquele momento, o estar só. 

Mais tarde compreendi que a lição era: quem destrói é o ócio, o entregar-se a nada, o remoer pensamentos catastróficos, o sentir-se vencido. O homem vive em permanente combate com ele mesmo, ele é, conforme a atitude, seu pior inimigo. O homem só é vencido por ele próprio. Claro que eram coisas intuídas por uma criança. 

Aliás, uma criança que se sentia rejeitada (claro que meu livro de cabeceira era O Patinho Feio; quem não se identificou com ele?). Brincava sozinho, ia para a escola sozinho, tinha poucos amigos (o esquisito era eu, evidente), caminhava pelo campo brincando com meus personagens imaginários. Tornei-me Robinson e as terras ao redor do Largo do São José eram a minha ilha. Construí uma cabana com os galhos das árvores que eram podadas pelos funcionários da prefeitura. Tinha minha lança, meu arco e flecha, minha espingarda, um pedaço de vassoura ao qual meu avô colocou uma coronha. Ele divertia-se mais do que eu. Certa tarde disse a ele que tinha um índio na minha ilha. “E você tem medo dele?” Não sei, ainda não vi, mas índios são maus, não são? “Quem disse?” Está nos livros de escola. Matam, comem as pessoas, atacam os brancos. “Livros da escola? O que escrevem nesses livros, meu Deus!” Exclamou meu avô. Só mais tarde entendi que as lições que tivemos eram sempre sobre índios maus que matavam com tacapes, estourando cabeças, com flechadas, punham fogo nas casas e precisavam ser catequizados pelos jesuítas.

“Primeiro, procure conhecer esses índios. Não tenha medo. Quem sabe, ele também tem medo de você.” Conhecer. Outra lição dada por meu avô e por Robinson que conheceu Sexta-Feira e dele se tornou amigo. Um protegia o outro. Achei muito inteligente a maneira de Robinson marcar o tempo com um X na casca de uma árvore. Dessa maneira conseguiu saber os dias, meses, anos que passou na ilha. Foram 23. Quando voltou, sabia a data com incrível exatidão. Só que me perguntei: para quê? O que interessava o tempo? Ele não tinha compromisso com ninguém, a não ser com ele mesmo? Hoje questiono: o tempo não foi algo que inventamos para nos escravizar? Calendários, relógios, tudo o que existe poderia não existir? Não existindo, como seria nossa vida? Não criamos a contagem do tempo para nos angustiarmos?

A questão da alimentação de Robinson me provocava curiosidade e certo nojo. Preconceitos, claro.  Não entendia que ele pudesse comer carne de cabra. Para mim, as cabras e cabritas eram aqueles animais que, em Araraquara, ficavam soltos pelas ruas, comendo o que viam pela frente. Cabra cheirava mal (talvez por serem malcuidadas, selvagens quase) Carne de cabra? Devia feder. Mal podia a criança antecipar este homem que hoje come cabrito assado e que devora queijos de cabra, alguns de altíssima qualidade.

Anos mais tarde, quando reli Robinson em edições mais completas, e depois quando li uma tradução integral, questionei algumas coisas em torno dessa solidão. Não seria Robinson um misógino que odiava a companhia humana? Sexta-Feira não era um escravo dele, homem branco? E as ideias de moral e religiosidade que existiam dentro dele? Algo quase como um crente, ou um membro da Igreja Universal? A questão é: Robinson tornou-se um clássico da literatura, que permite uma nova leitura a cada vez. Isso significa modernidade. Uma narrativa que provoca eterna discussão. Não seremos nós todos Robinson dentro desta sociedade?

Fonte: Revista Carta Fundamental, Texto de Ignácio de Loyola Brandão

terça-feira, 27 de novembro de 2012

Julgando o livro pela capa

O que pode surgir quando uma criança que acabou de sair do jardim de infância tenta adivinhar as histórias dos livros pelas suas capas? Para descobrir, a mãe de uma menina curiosa de seis anos de idade reuniu clássicos da literatura e lançou o desafio. O resultado foi publicado em seu blog.

De acordo com a autora do texto, que se identifica como “sunnychanel”, a ideia teve origem nas visitas à livraria local, na qual a criança sempre pega várias obras de capas atraentes e pergunta: “Mãe, sobre o que é esse livro?“.

Veja abaixo algumas das interpretações.



“Eu já ouvi falar desse, mas não sei sobre o que é. Acho que isso na capa é uma baleia e ela está virada do lado avesso, o que é uma coisa bem nojenta. É isso, o livro é sobre uma baleia chamada Moby Dick.”




“Parece um livro para crianças. Eu acho que é sobre um burro e um porco que não gostam um do outro e ambos vivem numa fazenda para animais. A mesma fazenda. Parece ser um livro engraçado, com um final muito bom.”



“É sobre uma pessoa que é um robô, um robô muito colorido. Ele é muito chique para um robô.”




“Eu acho que é sobre um robô gigante, que pega fogo e ele não gosta de si próprio. O final é triste. Parece um livro para adolescentes. O título significa fogo, um fogo bem bem bem grande já que o número é 451, que significaria bem quente mesmo. Então o robô deve estar bem quente mesmo. Talvez seja por isso que ele está tão triste.”






“Eu acho que é sobre um carro. Um carro que vai para o México, Indonésia e outros lugares. É sobre um carro que entra em todos os tipos de aventura. O cara na capa é um adolescente, que gosta muito de conduzir as pessoas até os lugares. E ele é francês.”


Fonte: Blog Biblioteca São Paulo

segunda-feira, 19 de novembro de 2012

Encontro inesperado


Foi inesperado. Meu pai nunca me levava às obras onde trabalhava, exceto na festa da cumeeira. Talvez temesse que eu pudesse acabar gostando de pá, areia e cimento e, como ele, quisesse ser pedreiro. Não que desprezasse a profissão. Ao contrário, mesmo recatado, guardava orgulho do artesão fino que era. Repetidas vezes mencionou a admiração do Warchavchik, o grande arquiteto modernista, por seu trabalho.

Contudo, o talento em suas artes, por mais precioso que fosse, significava dinheiro curto, suado e trabalho de sol a sol. Sonhava certamente com dias melhores para os filhos.

Sei lá por que razão, certa manhã resolveu me levar à casa que estava reformando, próxima da nossa. Finalmente, eu, filho do mestre André, ia poder descobrir os encantos de um canteiro de obras em pleno funcionamento.

O sobrado era bonito e grande. Por conta da reforma, a sala de visitas estava vazia. Só lá no fundo havia um volume, coberto por um lençol empoeirado. Tão logo chegamos, meu pai me deixou por lá:

– Procure o que fazer!

Procurei imediatamente. Quis saber, claro, o que se escondia sob o tal lençol empoeirado. Assim que o afastei um pouco, vislumbrei um belo móvel de madeira escura pintada. Nunca tinha visto uma peça como aquela, e só chegando em casa fiquei sabendo pela minha mãe do que se tratava:

– É uma estante de livros. O tampo de vidro evita poeira!

Mais importante, no entanto, não foi o nome, mas a descoberta dos objetos ali guardados. Eram uns livrões, grandes como eu jamais vira, com capas esverdeadas e desenhos engraçados. Nada a ver com as cartilhas e os livrinhos escolares onde eu estudava Linguagem, Ciências, Geografia e até Educação Moral e Cívica! Qualquer criança curiosa os desejaria.

Como não houvesse ninguém na sala, puxei o lençol e descobri toda a estante. Lembro que reluziu sob o esplêndido sol que entrava pelos dois janelões da sala. Peguei rapidamente um dos livrões e abri-o. Na mesma hora, uma criatura pouco amigável apareceu diante de mim:

– Quem deu ordem para você pegar o que não é seu?

Quase morri de susto. Tinha certeza de que não havia ninguém ali. De onde, de repente, me apareceu aquela criaturazinha! Mas reagi:

– Quem disse que eu estava pegando o que não é meu?

– Vai ver estava até roubando o livro!

Bem, aí foi demais. Onde já se viu insinuação de que eu seria um ladrão. O sangue começou a ferver, as bochechas esquentaram, a língua destravou:

– Vê lá como fala comigo, menina! Quem é você? De onde apareceu?

– Vim com meu pai, seu cara de pavio. Ele constrói casas onde as crianças podem morar. Como essa que você pegou. Eu moro aí.

– Mora onde?– perguntei espantado

– Nesses livrões verdes…

– Acha que sou tonto, garota?

– Quem está falando que é tonto é você. Já ouviu falar de literatura?

– De quê?

Ela soletrou:

– L-i-t-e-r-a-t-u-r-a!

Como eu não respondesse, continuou:

– Pois fique sabendo que existem outros planetas e que não são exatamente como este em que você vive. Um deles é o planeta literatura.

– Que você não parece deste planeta, não parece mesmo. Com essas roupas, essa cara de boneca…

– Sou de um Sítio que não troco por nada.­

– Então por que está aqui?

– Você me chamou, abriu as portas da minha casa.

– Eu?

– É, você. E quando abrem as portas da minha casa, vou logo saindo. O Sítio do meu pai tem esse probleminha, Tenho de esperar gente como você aparecer para poder sair e andar por outros mundos. Logo eu que não suporto dependências!

– Mas você é uma criança !

– Comigo, não. Sou criança, mas detesto dependência e ficar presa nesse monte de papel e tinta. Quer saber, se pudesse fugia…

A conversa, que até então só tinha me causado espanto e certa irritação, foi tomando novos rumos. A garota-cara-de-boneca não era nada boba, viesse de onde viesse. Impossível não prestar atenção ao que dizia.

Quis saber o seu nome.

– Advinha.

– Como?

– Não vê televisão? Estou sempre por lá, levada pelo seu Júlio Gouveia e dona Tatiana
Belinky. Grandes sujeitos!

– Na minha casa não tem televisão. Como posso saber seu nome?

– Na sua escola não tem livros?

– Tem cartilha, dicionário. Esses livrões, a tal literatura, não tem, não.

– Pelo que vejo, apesar de poder abrir sozinho as portas de sua casa, você vive mais trancado do que eu.

– Deixe de comparação e me diz o seu nome!

– Tá bem. Eu me chamo Emília.

Assim que ela acabou de me dizer o nome, não sei por que, tive enorme vontade de escrevê-lo bem grande, na parede branca da sala. Peguei com avidez um pedaço de tijolo que estava por ali e caprichei na letra. Emília ficou encantada. Provavelmente, jamais tivesse visto alguém escrever com tijolos. Eu já, meu pai era pedreiro.

Apesar do arrebatamento, Emília não perdeu tempo.

– Detesto ficar nesta estante empoeirada. Me leve pra sua casa. É só pedir pro dono do livrão, ele empresta.

Pedi. E assim, ainda impúbere e imberbe, levei mulher para casa pela primeira vez. Como não houvesse estantes por lá, tive de acomodar a Emília na mesinha de cabeceira. Claro, acabamos íntimos, vivendo uma grande e arrebatadora paixão, alimentada pelos novos livrões com as histórias do Sítio que eu ia pegar emprestado na casa em reforma.

Mas a história da paixão não acabou aí. Como repartíamos o mesmo quarto, meu irmão acabou se interessando pela moça, também. Formamos, imaginem, um menage à trois. Claro, a situação foi bastante delicada, exigiu prolongadas considerações, mas o que fazer? Emília nos dizia que no mundo da literatura as coisas eram diferentes, que deixássemos de lado tolas convenções e fôssemos felizes. E fomos!

Confusão maior estava por vir. Meu irmão falou da Emília a amigos. Nunca tanta gente apareceu em casa! Todos querendo aproximar-se de nossa musa. E ela repartia-se, seduzia e deixava-se seduzir com naturalidade e pureza. E mais: por meninos e meninas! Sem distinções. Essa Emília era mesmo independência ou morte. De direito e de fato, filha do seu Lobato! Com ela, fui capturado para o mundo da imaginação, das emoções e dos desejos libertos, indispensáveis à purificação.

Fonte: Revista Carta Fundamental, Texto de Edmir Perrotti

terça-feira, 13 de novembro de 2012

Doação de apostilas


Boa tarde a todos!

Recebemos recentemente uma grande quantidade de apostilas do COC para vestibulares. Estão em ótimo estado e disponível para doação. Para os interessados em adquiri-las basta passar aqui na biblioteca nos seguintes horários: de segunda a sexta das 8:00 às 17:45 e aos sábados das 8:00 às 11:45.

Aproveite pra conhecer nosso espaço, nosso acervo e fazer o seu cadastro, caso ainda não o tenha.

Estaremos esperando você! 

segunda-feira, 29 de outubro de 2012

Dia Nacional do Livro

Hoje, dia 29 de outubro, é comemorado o Dia Nacional do Livro!



Você sabe por que comemoramos o dia Nacional do Livro no dia 29 de outubro? Por que foi nesse dia, em 1810, que a Real Biblioteca Portuguesa foi transferida para o Brasil, quando então foi fundada a Biblioteca Nacional e esta data escolhida para o Dia Nacional do Livro.

O Brasil passou a editar livros a partir de 1808 quando D.João VI fundou a Imprensa Régia e o primeiro livro editado foi "Marília de Dirceu", de Tomás Antônio Gonzaga.

Fonte: Instituto Pró-Livro.

terça-feira, 16 de outubro de 2012

Dom Quixote: meu primeiro amor livresco

Encontramo-nos (eu a Ele e Ele a mim) por acaso, quando eu, aos 11 anos de idade, vi, na biblioteca do pai de uma amiguinha, um volume encadernado de vermelho e com escritos em letras douradas: Aventuras de Dom Quixote de La Mancha. “Quem seria esse Dom Quixote de La Mancha?”, devo ter me perguntado, pois nessa época eu mal tinha ouvido falar em Espanha. Folheando o volume, li que era uma tradução portuguesa e que fora escrito por um espanhol, Miguel de Cervantes, em 1615. Para mim, naquele tempo os chamados “autores” das histórias não pertenciam ao mundo em que eu vivia, mas a algum lugar mágico qualquer. Era como se não existissem como seres reais. O próprio Monteiro Lobato, cujas Reinações de Narizinho tanto me divertiam, só mais tarde descobri que não só era real, mas que também fora um grande brasileiro.

Eu era uma “leitora voraz”, coisa comum na minha geração: nasci em 1922, ano da Semana de Arte Moderna. E, naquele meu primeiro encontro com Dom Quixote, a imediata atração que senti pelo livro com letras douradas, teria sido influência da atmosfera meio mágica da sala com reposteiro de veludo verde, estante de madeira escura e belos livros enfileirados, um ar de igreja… algo sagrado. Biblioteca era coisa raríssima de existir em casa de família mas, nesta, morava um juiz de direito.

Lembro que, ao folhear o volume, meu primeiro impulso foi pedi-lo emprestado, algo dificílimo, mas que acabei conseguindo. Levei-o para casa, comecei a ler e logo me vi arrastada pelas absurdas/divertidas “loucuras” de Dom Quixote de La Mancha, fidalgo pobre, idealista e ingênuo, fervoroso leitor das antigas novelas de cavalaria. Tão fiel admirador dos valores nelas defendidos, que um dia resolve tornar-se, ele mesmo, um heroico “cavaleiro andante” que, tal como os das novelas, dedicaria a vida a defender os fracos, salvar donzelas indefesas, enfrentar monstros e feiticeiros. Enfim, tornar-se um herói em defesa do bem, da beleza e da nobreza de caráter.

Neste momento, minhas leituras ainda desconheciam as novelas de cavalaria e a grandeza dos cavaleiros andantes, que viveram na Idade Média (séculos XII-XV). Mas esse desconhecimento não impediu que, desde as primeiras páginas, se tornasse evidente o problema central da trama narrativa: o patético/cômico sonho de Dom Quixote, em se tornar um “cavaleiro andante”, e sua total impossibilidade de realização, pois em sua época (século XVII) já não havia lugar para os idealismos heroicos que fizeram a glória daqueles. Foi desse “desencontro” entre o ideal e o real, narrado de maneira cômica (e não trágica), que me levou a seguir interessada, da primeira à última página, os risíveis esforços de Dom Quixote para sair pelo mundo a enfrentar dragões e, vencedor, conquistar a glória.

Seguindo as “regras da cavalaria”, Dom Quixote começa por “armar-se cavaleiro”, vestindo uma velha e enferrujada armadura, que fora de seus bisavós e ficara esquecida num canto do porão. Como “montadura” que o levaria em suas aventuras, pôs arreios em seu magro e velho cavalo, dando-lhe o “sonoro e imponente” nome de Rocinante. E, como todo cavaleiro andante tinha uma formosa dama, a quem dedicar suas vitórias, Dom Quixote elegeu para si, como “grande dama”, uma robusta lavradora vizinha, a quem deu o nome de Dulcineia Del Toboso. Como escudeiro, toma a seu serviço um camponês bronco, mas muito leal: Sancho Pança. E assim Dom Quixote sai pelos caminhos em busca de aventuras. A leitura das mil desventuras que se sucedem me divertiram imensamente por resultarem da visão alienada do patético Quixote, que via o “mundo às avessas”.

Na escola, eu lia passagens pitorescas para minhas colegas e ríamos muito. Lembro, porém, que em certos momentos eu oscilava entre o riso e a pena, diante dos tristes fracassos do pobre fidalgo, embora todos eles provocados por sua alienação. Enfim, lido e relido o livro, devolvi-o ao dono, mas nunca mais Dom Quixote de La Mancha saiu do meu imaginário. Ficou-me dele uma sensação de descompasso inevitável entre o ideal e o real. Descompasso que se revelou claramente quando, já adulta, voltei a ler e analisar essa obra-prima cervantina.

Sem dúvida foi nesse descompasso entre o sonho de Dom Quixote e a dura realidade de seu tempo que Cervantes se apoiou para satirizar os desmandos da Espanha imperial e injusta, em que ele próprio vivia. Mas sua genialidade de escritor ultrapassou esse objetivo imediato e a novela, que ele teria escrito como sátira à Espanha barroca de sua época, transformou-se em algo universal. As Aventuras de Dom Quixote de La Mancha eternizou-se no tempo como uma das grandes alegorias da condição humana: a visão do ser humano sempre no encalço de seu “objeto desejado” e sempre impedido de conquistá-lo plenamente.

Talvez a lição que Cervantes nos dá com seu idealista/patético Quixote é que a vida vale pela luta de cada um para a realização de um sonho. O resultado, positivo ou negativo, é algo secundário.

Essa visão de vida é o que me vem à mente, quando olho para a coleção de “Quixotes” que hoje se espalha pelo meu apartamento. Visão de vida que começou com um livro que, anos mais tarde, em minhas pesquisas literárias, descobri por acaso tratar se de uma edição portuguesa pertencente à Biblioteca Ideal, destinada aos jovens: Miguel de Cervantes. Aventuras de Dom Quixote de La Mancha (Ilust. Gustave Doré. Introd. Alberto Pimentel, Lisboa, Casa Garret, 1921). Volume que teria chegado ao Brasil, no final dos anos 1920 e eu o descobrira em 1933, para nunca mais esquecê-lo.

Fonte: Revista Carta Fundamental, Texto de Nelly Novaes Coelho

quarta-feira, 10 de outubro de 2012

Escritora Célia Luiz apresenta poesias e rimas na Biblioteca Euclides da Cunha



A Prefeitura de São Carlos realiza neste ano, através do SIBI (Sistema Integrado de Bibliotecas) e da Fundação Pró-Memória, a 8ª Edição da Estação Leitura, trazendo muitas novidades.

As escritoras homenageadas na edição deste ano são Ruth Rocha (Nacional) e Célia Luiz (Regional). Nesta terça-feira (9), Célia Luiz esteve na Biblioteca Pública Municipal Euclides da Cunha, na Vila Prado, apresentando e cantando suas poesias e rimas.

A apresentação foi assistida pelas crianças do Cemei Carmelita Rocha Ramalho e da Creche Aracy Leite Pereira Lopes. A turma da professora Maria Munhoz fez um jogral para a escritora, recitando e cantando seus poemas.

Segundo a Bibliotecária, Sônia Pinheiro, da Divisão de Incentivo à Leitura, esta é uma de mais de cem atividades do Circuito Valer, organizado pelo Coletivo Topamos Ler, que é formado por representantes da Prefeitura Municipal, com a Secretaria de Educação, do Sesc, da UFSCar, com o Centro Acadêmico de Letras, o Departamento de Ciência da Informação, a Rádio UFSCar, a Biblioteca e a Editora, de instituições do terceiro setor, como a Ramudá e a Veracidade, em parcerias com o Festival Contato, a Livraria Sideral e o Shopping Iguatemi Acesse o blog para consultar a programação completa.

Além disso, as bibliotecárias da Biblioteca Euclides da Cunha, Fátima Ciapina e Karina Fröner ressaltam que projetos de Incentivo à Leitura como esse, assim como o Romance...aos pedaços e Hoje é Dia de Poesia tem atraído a atenção da população, resultando em maior procura dos livros e autores citados nos projetos.

Sônia lembra ainda que de 18 a 21 de outubro acontecerá, na praça Coronel Salles, das 9h às 19h, a 1ª Feira do Livro de São Carlos "Caminhos da Leitura", com várias atividades culturais e livros a preços populares.

Fonte: Portal Prefeitura Municipal de São Carlos 

segunda-feira, 8 de outubro de 2012

Vá Ler


Acontece no mês de outubro o 1º evento literário "Valer: Cultivando leituras, colhendo leitores", organizado pelo Coletivo Topamos Ler em parceria com várias instituições e pessoas físicas da cidade, que desejam difundir a prática e o prazer pela leitura em São Carlos.

A abertura do evento ocorreu no dia 02 de outubro, na Biblioteca do SESC, e contou com a especial presença do Clube de leitura "À Viva Voz" e diversos outros representantes da cidade que apoiam o evento e assim como nós, tem paixão pela leitura. 

O encenador Dagoberto Rebucci, que faz parte do clube, recitou na ocasião uma belíssima poesia de sua autoria e que se segue.

Acesse a programação completa do evento no blog do coletivo.

A arte que ilustra o cartaz intitula-se "tranquenices" e é do cartunista e arte-educador Iéio.



Partido da Leitura

Somos...
Somos do Partido
Somos...
do Partido da Leitura

Topamos Ler,
em qualquer lugar,
em qualquer circunstância.
Vivenciar e compartilhar Leitura, 
com as pessoas,
em e com todas as suas diversidades,
Topamos Ler.
Para combater e questionar
a ignorância, o obscurantismo,
a perversidade.

Partido da Leitura.
Vá Ler...Vá Ler... Vá Ler,
para compreender, refletir
e participar
na construção,
de uma sociedade mais justa,
solidária,
e ativa,
na defesa de seus Direitos.

(Dagoberto Rebucci)

quarta-feira, 3 de outubro de 2012

Circuito Valer - "Valorização do Ato de Ler"

Ilustração de Iéio
Circuito Valer promove mais de 100 ações pela Leitura em São Carlos

Circuito quer estimular a reflexão sobre diferentes práticas de leitura.
Em meio a xícaras de café e bate-papos literários entre representantes de algumas das instituições de educação, cultura, terceiro setor, livrarias, empresas, e, também, escritores e amantes da leitura, surgiu o desafio: Se topamos ler, que tal fazer isso valer?
Serão realizadas mais de uma centena de atividades no período de 02 de outubro a 09 de novembro, espalhadas por toda a cidade com o objetivo de fomentar reflexões acerca da leitura. Entre feiras de livros, saraus, rodas de leitura, contação de histórias, oficinas, encontro com escritores, lançamento de livros, peças de rádio-teatro, exibições de filmes, exposições, debates, campanhas de troca e arrecadação de livros, o público poderá entrar em contato com as mais diferentes práticas que envolvem a leitura através de eventos majoritariamente gratuitos.
Formado por representantes de diferentes setores, tais como Prefeitura Municipal, Secretaria de Educação, Sesc, UFSCar (Centro Acadêmico de Letras, Departamento de Ciência da Informação, Rádio UFSCar, Biblioteca Comunitária e EdUFSCar), contando ainda com a participação de instituições do terceiro setor - como a ONG Ramudá e o Espaço Alternativo Veracidade - e realizadores como o Festival Contato, Livraria Sideral e Shopping Iguatemi, o Coletivo
Topamos Ler pretende transformar o mês de outubro em uma grande celebração em torno da Leitura.

Circuito Valer - "Valorização do Ato de Ler"
Uma iniciativa do Coletivo Topamos Ler

PROGRAMAÇÃO

 02/out terça-feira
 "CEMEI na Biblioteca" Visita da CEMEI Aracy Leite Pereira Lopes
8h30 e 13h30 - 8ª Estação Leitura - Escola do Futuro EMEB Angelina Dagnone de Melo. Grátis

Bate papo: Só curto poema curto
Encontro do Clube de Leitura “À Viva Voz” para ler, compartilhar e comentar
20h textos literários dentro do mote do mês. SESC - Biblioteca - Grátis

04/out quinta-feira
Ação virtual - "Romance... aos pedaços..."    Escute na Rádio UFSCar - 93,5 FM/www.radio.ufscar.br e Para receber o romance virtualmente mande um e-mail para: biblioteca-euclides@saocarlos.sp.gov.br ou romanceaospedacos@saocarlos.sp.gov.br
8ª Estação Leitura - Biblioteca Pública Municipal Euclides da Cunha

05/out sexta-feira
Hora do conto: A bola e o goleiro - Jorge Amado
15h - 17h - UFSCar - Biblioteca Comunitária - Grátis

06/10/2012 sábado
Roda de Leitura Infantil - Histórias da Carochinha
A atriz Cláudia Galvão, conta histórias para a criança que existe dentro da gente.
15h - SESC - Biblioteca - Grátis

07/out domingo
Domingo é dia de Teatro!
Peça "A Menina que Não Sabia Ler"  Cia. TPK Produções Artísticas
15h e 17h - Shopping Iguatemi São Carlos - Grátis

08/out segunda-feira
Show de Mágica
9h30min e 14h - 8ª Estação Leitura - Escola do Futuro EMEB Antonio Stella Moruzzi - Grátis

Declamação de Poesia
13h30 - 8ª Estação Leitura - Escola do Futuro EMEB Carmine Botta - Grátis
09/out terça-feira

Bate Papo com o poeta Giovani Baffô “em casa de menino de rua / o último a dormir / apaga a lua”
O Clube de Leitura “À Viva Voz” convida o poeta Giovani Baffô para um bate papo sobre o mote que dá título ao seu blog: Só curto poema curto. Além de seus dois livros publicados pelo selo Edições Maloqueristas, Pequenos Golpes (2012) e Delitos e Deleites (2010), o poeta realiza projetos como “O Menor Sarau do Mundo” e “Vie La en Close”, espalhando poesia pelas ruas das cidades.
20h - 22h SESC - Convivência - Grátis
Palestra “Toda Criança nasceu para ser feliz”
Ministrada pelo Sr. Derval
10h - 8ª Estação Leitura - Escola do Futuro EMEB Antonio Stella Moruzzi - Grátis 
Declamação de Poesia
13h30min - 8ª Estação Leitura - Escola do Futuro EMEB Antonio Stella Moruzzi - Grátis

Pesquise Já: inovando a pesquisa escolar
14h30min - 15h30min - UFSCar - Biblioteca Comunitária - Grátis

10/out quarta-feira
Lançamento "Almanaque de São Carlos III: Tempos de CAASO"
O mais profícuo escritor de São Carlos, Marco Antonio Leite Brandão, lança mais uma de suas obras sobre a história de São Carlos. os 150 anos (1862-2012) de Teatro Amador em São Carlos e os 60 anos (1953-2013) de USP & CAASO, resgatando a atividade teatral realizada no Campus.
19h30min - SESC - Biblioteca. Grátis.

Lançamento - "Nem heróis, nem vilões"
O escritor Moacir Assunção lança seu último livro, que aborda os bastidores sobre uma das guerras mais sangrentas guerras da América Latina, a do Paraguai. Fruto de intensa pesquisa, o livro disseca a participação americana no conflito, que ceifou 300 mil combatentes, as grandes vilanias e seus maiores generais. Uma obra fundamental para se entender a dinâmica social, política e
econômica do continente sul americano.
20h30min - SESC - Biblioteca. Grátis.
11/out quinta-feira
Circuito de Oficinas. SP Leituras. Tema: Mediação de Leitura
A SP Leituras finaliza seu circuito de oficinas em São Carlos
9h – 18h - 8ª Estação Leitura - Paço Municipal 
Conversa com a artista plástica Daniela Caburro 
9h30min - 8ª Estação Leitura - Escola do Futuro EMEB Antonio Stella Moruzzi - Grátis

Caravana de Escritores Indígenas
Daniel Munduruku, Cristino P. dos Santos e Ronivaldo Mendes da Silva
15 h - 8ª Estação Leitura - Centro Afro Odette dos Santos

Poesia in Concert
No encontro do Coletivo Topamos Ler o poeta de Campos de Goytacazes, Artur Gomes, espalha em alto e bom som o lirismo e a contundência de seus versos.
19h - SESC - Biblioteca. Grátis.

12/out sexta-feira
Valer no NICC Núcleo de Incentivo à Cultura e ao Conhecimento - NICC/Araci
9h - 11h - Atividades culturais e encontro do Coletivo Topamos Ler

Oficina “Ilustrando no Reino de Lineu”
O livro infantil “Tadeu o Menino Plebeu”, nascido a partir de oficinas de “tranquenices” elaboradas pelo cartunista Iéio, apresenta seus “jogos de montar histórias”, que agregam e complementam as aventuras do personagem Tadeu, oferecendo a possibilidade de cada criança ilustrar uma página do livro. 6 a 12 anos. Retirar senha na Central com 1 hora de antecedência - 11 vagas.
13h - 16h - SESC - Convivência - Grátis

Vivência “Desusagens no Veracidade”: Cultivar o que vivo
Intervenção estético-literária sobre materiais descartados rumo a uma reflexão sobre o consumo consciente.
18h - 8ª Estação Leitura – Sede do Espaço Alternativo Veracidade – R: Ana Prado, 501.

13/out sábado
Roda de Leitura Infantil - Histórias da Carochinha - A atriz Cláudia Galvão, conta histórias para a criança que existe dentro da gente.
15h - SESC - Biblioteca - Grátis

Teatro "O Planeta Lilás"
Uma homenagem a Ziraldo realizada por Zezé Produções (RJ)
R$ 1,00 Comerciários e trabalhadores matriculados; R$ 2,00 Usuário matriculado, usuário MIS,
idosos (com mais de 60 anos), menores de 18 anos, estudantes (com carteira atualizada) e professores; R$ 4,00 Não matriculado no SESC.
16h - SESC - Teatro - 50min. Livre.

14/out domingo
Contação da História "Rede da Esperança"
Apresentação com Patricia Scarabel, adaptando o livro homônimo de Adilson Marques que narra as aventuras de Moacyr, um menino de sete anos de idade que, de uma forma singular, se torna líder de um movimento para preservar uma mata, evitando que ela fosse derrubada pela especulação imobiliária.
10h - Antenor Garcia - espaço da ONG Rosa de Nazaré

Domingo é dia de Teatro!
Contação da História "Bisa Bia Bisa Bel" Cia. TPK Produções Artísticas
15h e 17h - Shopping Iguatemi São Carlos - Grátis

16/out terça-feira
Contação de História Venha conhecer "É a Pura Verdade", de Laís Carr Ribeiro e "Hora do almoço", de Maurício de Souza.
8h15, 9h30, 13h e 14h - 8ª Estação Leitura - Escola do Futuro EMEB Maria Ermantina Carvalho Tarpani

16ª Jornada de Letras da UFSCar
14h - 21h - UFSCar - Área Sul. Grátis  www.jdeletras.blogspot.com.br

Encontro com Célia Luiz
14h30 - 8ª Estação Leitura - Escola do Futuro EMEB Angelina Dagnone de Melo. Grátis.

Apresentação de Dança Japonesa
16h30 - 8ª Estação Leitura - Escola do Futuro EMEB Antonio Stella Moruzzi

17/out quarta-feira
Contação de História Venha conhecer "É a Pura Verdade", de Laís Carr Ribeiro e "Hora do almoço",
de Maurício de Souza.
8h15min, 9h30min, 13h e 14h  - 8ª Estação Leitura - Escola do Futuro EMEB Maria Ermantina Carvalho Tarpani

Teatro de fanoches - "Bom Dia Todas as Cores", Ruth Rocha
8h30min e 13h30min - 8ª Estação Leitura - Biblioteca Pública Distrital de Água Vermelha

16ª Jornada de Letras da UFSCar
9h - 21h - UFSCar - Área Sul. Grátis www.jdeletras.blogspot.com.br

Teatro - "A Menina que Queria Ser" + Projeto Baú de Histórias com Célia Luiz
10h e 10h30  - 8ª Estação Leitura - Escola do Futuro EMEB Antonio Stella Moruzzi - Grátis

Pé de Livro
10h às 15h - 8ª Estação Leitura - Escola do Futuro EMEB Antonio Stella Moruzzi - Grátis

Pesquise Já: inovando a pesquisa escolar
14h30min - 15h30min - UFSCar - Biblioteca Comunitária - Grátis

18/out quinta-feira
Ação virtual - "Romance... aos pedaços..."
Escute na Rádio UFSCar - 93,5 FM/www.radio.ufscar.br e para receber o romance virtualmente mande um e-mail para: biblioteca-euclides@saocarlos.sp.gov.br ou romanceaospedacos@saocarlos.sp.gov.br
8ª Estação Leitura - Biblioteca Pública Municipal Euclides da Cunha

I Feira do Livro “Caminhos da Leitura”
Programação até o dia 21 com pátio de livros, contação de história, encontro com escritores e cine-livros.
9h – 19h - 8ª Estação Leitura - Praça Coronel Salles

Cardápio Cultural
14h - 16h - Escola do Futuro EMEB Antonio Stella Moruzzi - Grátis

19/out sexta-feira
Palestra "Biblioteca Escolar: reencontro da Biblioteca com a Escola"
Com Profª. Luciana Gracioso e professores do Departamento de Ciência da Informação e colaboradores - Credenciamento às 8h.
9h – 17h - UFSCar. Auditório do CECH - AT2. Grátis.

Vivenciando a poesia com a escritora Rosemeire T. Curilla
14h - 8ª Estação Leitura - Escola do Futuro EMEB Antonio Stella Moruzzi - Grátis

Caravana de Escritores - Educação Ambiental
Adilson Marques
15h - 8ª Estação Leitura – Museu de Ciência e Tecnologia Mário Tolentino - Grátis

Hora do conto: A bola e o goleiro - Jorge Amado
15h - 17h - UFSCar - Biblioteca Comunitária - Grátis

Evento ConversAÇÕES
Tema: "Bibliotecas Públicas e Comunitárias"
Informações e inscrições: http://migre.me/aM7fj
18h – 22h  -  UFSCar. Auditório do CECH - AT2. Grátis.

Teatro "LEITURA DE VIDAS: Sentimento e Reflexão"
Baseado no livro "Ação Cultural na Terceira Idade", organizado por Adilson Marques.
ELENCO: Arlete Chiari, Dirce Semensato, Sara Bonomi, Bolívar Romualdo, Fernando Furlan e João Biancolin; MÚSICA: Pedro Kebbe; ARTE: Manccini (JC Fernandes); ADAPTAÇÃO/ENCENAÇÃO: Dagoberto Rebucci.
20h30min - Auditório do Museu de Ciência Prof. Mario Tolentino. Grátis.

20/out sábado
Barganha Book - Especial
Edição especial em homenagem a Rosemeire Trebi Curilla
8h - 12h - 8ª Estação Leitura - Escola do Futuro EMEB Antonio Stella Moruzzi - Grátis

Barganha Book
9h – 12h - 8ª Estação Leitura - Museu de Pedra, Santa Eudóxia

Contatinho
Ênfase em atividades lúdicas para crianças voltadas à questão ambiental.
14h - 18h - Praça dos Voluntários (em frente ao Mercado Municipal) - Grátis

Caravana de Escritores - Literatura Infanto-Juvenil
Alexandre Brito, Regina Rennó e Rosemeire T. Curilla
15h - 8ª Estação Leitura - Museu de Ciência e Tecnologia Mário Tolentino – Grátis

Contação de História "O menino que carregava água na peneira" de Manoel de Barros com Sônia Pinheiro
17h - 8ª Estação Leitura - CONTATINHO - Praça dos Voluntários

Oficina "Introdução à Mito-estória de vida"
Com Adilson Marques, doutor em Educação pela USP e escritor, tem o objetivo de ajudar a escrever uma autobiografia criativa, utilizando os atributos míticos para estimular o autoconhecimento. O participante poderá se divertir e interagir com as mitologias grega, africana, indígena e hindu no momento de tecer sua mito-estória de vida.
17h - 18h30min - Livraria Sideral. Grátis.

Lançamento "Quando grãos de areia se transformam em Fios de Ouro"
18h30min - Livraria Sideral. Grátis.

Bate papo com a autora de "Adolescência" e "Grávida aos 14 anos?"
Guila Azevedo é psicopedagoga graduada em Pedagogia pela Faculdade de Educação da Universidade de São Paulo, e autora de livros paradidáticos nos quais introduz assuntos que ainda são tabus nesse tipo de publicação como, por exemplo, a prevenção à gravidez indesejada na adolescência. Sua obra paradidática mais famosa é a história de uma menina grávida aos 14 anos.
19h30min - Shopping Iguatemi São Carlos - Grátis

21/out domingo
Oficina “Ilustrando no reino de Lineu”
O livro infantil “Tadeu o Menino Plebeu”, nascido a partir de oficinas de “tranquenices” elaboradas pelo cartunista Iéio, apresenta seus “jogos de montar histórias”, que agregam e complementam as aventuras do personagem Tadeu, oferecendo a possibilidade de cada criança ilustrar uma página do livro. 6 a 12 anos. Retirar senha na Central com 1 hora de antecedência - 11 vagas.
13h - 16h - SESC - Convivência - Grátis

Contatinho
Ênfase em atividades lúdicas para crianças voltadas à questão ambiental.
14h - 18h - Praça dos Voluntários (em frente ao Mercado Municipal) - Grátis

Domingo é dia de Teatro!
Viagem dos Clows pela Literatura - Ramudá - Núcleo Teatro Descalço
15h e 17h - Shopping Iguatemi São Carlos - Grátis

22/out segunda-feira
Abertura de exposição sobre Ruth Rocha, Célia Luiz e Nicola Gonçalves + Contação de História "No tempo que a televisão mandava no Carlinhos"
8h - 8ª Estação Leitura - Escola do Futuro EMEB Afonso Fioca Vitalli (CAIC)

Contação de História - Autores homenageados
8h - 8ª Estação Leitura - Escola do Futuro EMEB Dalila Galli

Mediação de leitura do livro "A vida do elefante Basílio" de Érico Veríssimo
9h - 8ª Estação Leitura - Escola do Futuro EMEB Artur Natalino Deriggi

Apresentação de Danças Regionais
10h30min e 14h  - 8ª Estação Leitura - Escola do Futuro EMEB Janete Maria Martinelli Lia

Contação de História - autores homenageados
13h - 8ª Estação Leitura - Escola do Futuro EMEB Dalila Galli

Oficina "Vivenciando Poesia", com a escritora Rosemeire T. Curilla
14h - 15h - UFSCar - Biblioteca Comunitária - Grátis

XIX Semana do Livro da Biblioteca da UFSCar
Lançamento do projeto "Livro da Vez" e abertura da Exposição "90 anos da Semana de Arte Moderna de 22, seus personagens e produções"
15h30 - UFSCar - Biblioteca Comunitária - Grátis

23/out terça-feira
Workshop "Animando Vida"
8h - 8ª Estação Leitura - Escola do Futuro EMEB Angelina Dagnone de Melo

Demonstração de acesso às Bases de Dados
9h - 11h - UFSCar - Biblioteca Comunitária. Grátis.

Apresentação Musical "+ Educação"
9h30min e 14h - 8ª Estação Leitura - Escola do Futuro EMEB Artur Natalino Deriggi

Conversando e cantando com a escritora Célia Luiz
10h30min - 8ª Estação Leitura - Escola do Futuro EMEB Janete Maria Martinelli Lia

Contação de Histórias de Ruth Rocha e Célia Luiz
9h, 10h, 15h, 15h30min e 16h - 8ª Estação Leitura - Escola do Futuro EMEB Afonso Fioca Vitalli (CAIC)

Projeto "Mão na Massa"
14h - 8ª Estação Leitura - Escola do Futuro EMEB Antonio Stella Moruzzi

Bate-papo "Por que Escrever? Por que Ler?"
Em um bate papo informal com o público os escritores Adilson Marques, Antonio Fais e Oswaldo Truzzi contam aos leitores por que escrevem e por que deveriam ser lidos.
19h30 - SESC - Convivência. Grátis.

24/out quarta-feira
Contação de Histórias dos autores Ruth Rocha, Mem Fox e Nicola Gonçalves
9h, 10h, 15h, 15h30min e 16h  - 8ª Estação Leitura - Escola do Futuro EMEB Afonso Fioca Vitalli (CAIC)

Contação de história "Quem tem medo de monstro"
9h30min - 8ª Estação Leitura - Escola do Futuro EMEB Artur Natalino Deriggi

Teatro "O velho, o menino e o burro"
10h30 - 8ª Estação Leitura - Escola do Futuro EMEB Janete Maria Martinelli Lia

Contação de História - Ruth Rocha
8h15min e 13h - 8ª Estação Leitura - Escola do Futuro EMEB Maria Ermantina Carvalho Tarpani

Teatro de Fantoches "Vivinha, a baleiazinha", de Ruth Rocha
8h30min e 13h30min - 8ª Estação Leitura - Bilioteca Púlica Distrital de Água Vermelha

Conversando e Cantando com a escritora Célia Luiz
14h - 8ª Estação Leitura - Escola do Futuro EMEB Janete Maria Martinelli Lia

Pesquise Já: inovando a pesquisa escolar
14h30min - 15h30min - UFSCar - Biblioteca Comunitária - Grátis

Contação de Histórias dos autores homenageados
15h - 8ª Estação Leitura - Escola do Futuro EMEB Dalila Galli

25/out quinta-feira
"Hoje é dia... de Poesia" - homenagem à escritora Célliz Luiz
8ª Estação Leitura - Biblioteca Pública Municipal Euclides da Cunha

Teatro de fantoches "Marcelo, Marmelo, Martelo" de Ruth Rocha
8h, 10h, 13h e 14h - 8ª Estação Leitura - Escola do Futuro EMEB Escola do Futuro EMEB Maria Ermantina Carvalho Tarpani

Demonstração de acesso às Bases de Dados
9h - 11h - UFSCar - Biblioteca Comunitária. Grátis.

Contação de História de livros da autora Célia Luiz
9h, 9h30min e 10h - 8ª Estação Leitura - Escola do Futuro EMEB Afonso Fioca Vitalli (CAIC)

Contação de História - "Quem tem medo de monstro?"
14h30min - 8ª Estação Leitura - Escola do Futuro EMEB Artur Natalino Deriggi

Hora do conto: A bola e o goleiro - Jorge Amado
15h - 17h - UFSCar - Biblioteca Comunitária - Grátis

Contação de História de livros dos autores homenageados
15h e 15h30min - 8ª Estação Leitura - Escola do Futuro EMEB Dalila Galli

Caravana de Escritores Regionais + espetáculo
Célia Luiz e Getúlio Alho com o espetáculo "A Sereníssima República", de Machado de Assis, adaptado pelo Teatro da Casa Velha.
19h30min - 8ª Estação Leitura - UFSCar - Biblioteca Comunitária

26/out sexta-feira
Contação de Histórias das autoras Célia Luiz e Ruth Rocha
9h, 10h, 14h e 14h30min - 8ª Estação Leitura - Escola do Futuro EMEB Afonso Fioca Vitalli (CAIC)

Contação de História "A Última Flor Amarela"
9h, 10h, 13h e 14h - 8ª Estação Leitura - Escola do Futuro EMEB Maria Ermantina Carvalho Tarpani

Contação de Histórias da autora Ruth Rocha
10h e 14h - 8ª Estação Leitura - Escola do Futuro EMEB Dalila Galli

Teatro de Bonecos "Os Músicos de Bremen"
10h30min e 14h - 8ª Estação Leitura - Escola do Futuro EMEB Janete Maria Martinelli Lia

Teatro "Os Três Porquinhos" Cia. Quem Procura Acha
14h - 8ª Estação Leitura - Escola do Futuro EMEB Artur Natalino Deriggi

Encontro com escritores: homenagem a Célia Luiz
14h - 8ª Estação Leitura - Escola do Futuro EMEB Carmine Botta

Cardápio Cultural
14h - 16h - Escola do Futuro EMEB Antonio Stella Moruzzi - Grátis

Incentivo à leitura e teatro na Biblioteca Escolar
19h - EE Dona Aracy Leite Pereira Lopes

Lançamento Revista “Graficômetro Ilustrado”
Lançamento do número 01 de publicação que pretende revelar trabalhos realizados em oficinas do cartunista Iéio e também de colaboradores. Visite: http://olivathuspress.blogspot.com.br
19h - SESC - Biblioteca - Grátis.

Lançamento HQ “A história do bonde em São Carlos”
O quadrinista Marcolino lança sua mais nova criação, um gibi sobre o início do Bonde em São Carlos.
20h - SESC - Biblioteca - Grátis.

27/out sábado
Barganha Book e Oficina de Mangá
9h - 11h30 - 8ª Estação Leitura - Escola do Futuro EMEB Dalila Galli

Arte na Biblioteca
10h - UFSCar - Biblioteca Comunitária. Grátis.

Contação da História "Rede Esperança"
Apresentação com Thiago Petruccelli, adaptando o livro homônimo de Adilson Marques que narra as aventuras de Moacyr, um menino de sete anos de idade que, de uma forma singular, se torna líder de um movimento para preservar uma mata, evitando que ela fosse derrubada pela especulação imobiliária.
16h30min - Parque do Bicão

Rádio-teatro - "Eduardo Kebbe, o cronista poeta"
"Ensino Básico em Revista: Educomunicação na E.E.Jesuíno de Arruda" Adaptação poética baseada em livros do cronista publicados pela EdUFSCar. Relata São Carlos desde os tempos dos imigrantes até a época atual, conduzindo uma viagem no espaço e no tempo de uma cidade do interior paulista na qual se constatam transformações.
ELENCO: Arlete Chiari; Dirce Semensato; Sara Bonomi; Bolívar Romualdo; Fernando Furlan e João Biancolin - PARTICIPAÇÃO ESPECIAL de Soraya Kebbe; MÚSICA: Pedro Kebbe; ARTE VIRTUAL: Manccini (JC Fernandes);
ADAPTAÇÃO/DIREÇÃO: Dagoberto Rebucci.
13h - Rádio UFSCar - 95,3 FM - Acesse: www.radio.ufscar.br/ensinobasicoemrevista

Roda de Leitura Infantil - Histórias da Carochinha
A atriz Cláudia Galvão, conta histórias da carochinha para a criança que existe dentro da gente.
15h - SESC - Biblioteca - Grátis

Espetáculo CABEU
Fundindo gêneros, navegando entre a tradição e o contemporâneo, a poesia visual e o universo da canção popular, Adriana Petroni, Fabio Cadore, Renan Barbosa e Mário Martinez conduzem este “sarau pop”, valendo-se de canções e textos de autoria própria, o quarteto propõe, durante o espetáculo, um intenso diálogo entre possibilidades estéticas, bem ao estilo oswaldiano.
16h - SESC - Convivência. Grátis

28/out domingo
Contação da História "Nas histórias de Érico... Os Três Porquinhos Pobres" Grupo Ciranda Roda Mundo (Araraquara) Uma história cheia de trapalhadas e confusões, de um dos maiores autores do nosso país, Érico Veríssimo, que faz uma fantástica releitura desse clássico infantil sem perder de vista a ludicidade e bom humor. Sabugo, Salsicha e Linguicinha, os três moram em um quintal muito pobre com alguns poucos vizinhos.
11h - SESC - Convivência. Grátis. Livre.

Domingo é dia de Teatro!
"As coisas boas do ano" - Cia. TPK Produções Artísticas
15h e 17h - Shopping Iguatemi São Carlos - Grátis

29/out segunda-feira
Contação de História "O Jacaré Preguiçoso"
15h30min -  8ª Estação Leitura - Escola do Futuro EMEB Dalila Galli

30/out terça-feira
Premiação do I Concurso de Poesia de São Carlos
9h - 8ª Estação Leitura - Estação Cultura

Sarau em homenagem a Mário Quintana e Ruth Rocha
9h30min - 8ª Estação Leitura - Escola do Futuro EMEB Angelina Dagnone de Melo

Leitura orientada de crônicas de Carlos Drummond de Andrade e Fernando Sabino
9h30min e 13h - 8ª Estação Leitura - Escola do Futuro EMEB Maria Ermantina Carvalho Tarpani

Teatro "Um Sonho de Palhaço"
10h30min - 8ª Estação Leitura - Estação Cultura

Contaçãode Histórias de Ruth Rocha
10h, 14h30min e 15h30min - 8ª Estação Leitura - Escola do Futuro EMEB Dalila Galli

Visita à exposição "A Presença Japonesa em São Carlos"
14h - 8ª Estação Leitura - Estação Cultura

Teatro "O Jardim das Cores"
15h30min - 8ª Estação Leitura - Estação Cultura

31/out quarta-feira
Caravana de Escritores - Diversidades
Plínio Camillo, Anna Claudia Ramos
9h - 8ª Estação Leitura - Estação Cultura

Teatro "Um Sonho de Palhaço"
10h30min - 8ª Estação Leitura - Estação Cultura

Visita à exposição "A Presença Japonesa em São Carlos"
14h - 8ª Estação Leitura - Estação Cultura

Pesquise Já: inovando a pesquisa escolar
14h30min - 15h30min - UFSCar - Biblioteca Comunitária - Grátis

Contação de História de Ruth Rocha
15h30min - 8ª Estação Leitura - Escola do Futuro EMEB Dalila Galli

Teatro "O Jardim das Cores"
15h30min - 8ª Estação Leitura - Estação Cultura

03/nov sábado
Leitura dramática de "Esperando Godot", de Samuel Beckett
Realizada em tom clownesco, do texto teatral pertencente ao estilo teatro do absurdo, em que dois mendigos dialogam sobre suas vivências cotidianas, dores e esperanças, esperando, infinitamente, um Godot que nunca aparece.
15h - 18h - Ramudá - Núcleo Teatro Descalço - ONG Ramudá. Grátis.

06, 07 e 08/nov
Feira do Livro da UFSCar
UFSCar - Saguão da Biblioteca Comunitária.

EXPOSIÇÕES E EVENTOS LITERÁRIOS
de 1 a 31 de outubro
“Projeto Biografias”, homenagens a Ruth Rocha e Célia Luiz
8ª Estação Leitura - Escola do Futuro EMEB Antonio Stella Moruzzi
Vida e obra de Ruth Rocha e Célia Luiz
8ª Estação Leitura - Biblioteca Pública Distrital de Água Vermelha e Escola do Futuro EMEB Carmine Botta
Releitura de Homero Frei (cartazes sobre vida e obra)
Exposição sobre os homenageados de 2012 e Exposição de livros do acervo local
8ª Estação Leitura - Biblioteca Pública Municipal Amadeu Amaral
Obras de Euclides e releitura de "Os Sertões" através de mangás
Biblioteca Pública Municipal Euclides da Cunha
"Releituras" - escritores homenageados em edições anteriores das Estações Leitura
Escola do Futuro EMEB Dalila Galli
Exposição: Jorge Amado - 100 anos de história e vida
Poucos brasileiros sintetizaram tão bem o país quanto ele, Jorge Amado, sua obra literária conheceu inúmeras adaptações para cinema, teatro e televisão, além de ter sido tema de escolas de samba em várias partes do Brasil. Seus livros foram traduzidos para 49 idiomas, existindo também exemplares em braile e em formato de audiolivro. Nesta exposição o público poderá conferir a trajetória de vida e obra de um dos mais importantes escritores brasileiros, Jorge Amado.
UFSCar - Biblioteca Comunitária

de 3 a 31 de outubro
HILEIA
A exposição é uma coletânea do grupo Antropoantro (Campinas) composta por uma obra coletiva – 3 telas de 10 m de comprimento cada - e de obras individuais das sete artistas trabalha com a contradição existente entre o significado original de hileia e a condição real da floresta na contemporaneidade.
UFSCar - Biblioteca Comunitária

de 8 a 26 de outubro

COLLAGE AROUND THE WORLD 2012
A colagem pelo mundo 2012
Artistas de vários países expõem seus trabalhos de colagens, uma linguagem de vanguarda. Uma série com obras contemporâneas das principais tendências de cada país.
UFSCar - Biblioteca Comunitária


de 9 de outubro a 8 de novembro

Início da Campanha para Arrecadação de Livros
Coletivo Topamos Ler

de 18 a 21 de outubro

I Feira do Livro “Caminhos da Leitura”
Praça Coronel Salles - Pátio de livros, Contações de História, Encontro com Escritores, das 9h às 19h



a partir de 22 de outubro

“90 anos da Semana de Arte Moderna de 22, seus personagens e produções”
UFSCar - Biblioteca Comunitária

de 22 a 25 de outubro

Exposição de obras, personagens e capas tradicionais de Monteiro Lobato.
8ª Estação Leitura - Escola do Futuro EMEB Maria Ermantina Carvalho Tarpani



de 22 a 27 de outubro
 "Releitura" - homenagem a Rosemeire T. Curilla
8ª Estação Leitura - Escola do Futuro EMEB Antonio Stella Moruzzi

de 6 a 8 de novembro

Feira do Livro da UFSCar
UFSCar - Saguão da Biblioteca Comunitária