quarta-feira, 30 de maio de 2012

A Literatura por Pedro Bandeira

Nesta entrevista, o escritor Pedro Bandeira conta como tornou-se leitor literário e o autor de livros infanto-juvenis mais bem sucedido do país.


Fonte: Nova Escola

quarta-feira, 23 de maio de 2012

Quem aprende a ler sabe ler?

Ser alfabetizado e ser um leitor competente são duas coisas diferentes. No Canadá, que é um dos países com melhor nível de leitura no mundo, um estudo do Conselho Canadense de Aprendizagem (2008) revelou que um número alarmante de canadenses têm dificuldade para ler jornais, cotos e até cardápio de restaurante. O mesmo estudo prevê que cerca de metade da população canadense vai se debater com dificuldades de litura e escrita, por volta de 2020, se as coisas não mudarem.

A situação não é muito diferente em outros países; na verdade, tende a ser pior, e é por isso mesmo que no mundo todo estão surgindo e crescendo iniciativas e movimentos para que as famílias introduzam a palavra escrita na vida das crianças desde pequeninas, e façam algumas coisas para inspirar nelas o amor pela leitura.

A leitura em voz alta é um dos melhores meios de facilitar o domínio da palavra escrita pelas crianças, pelos jovens e pelos adultos. Diante de um texto complicado, uma boa leitura em voz alta ilumina o sentido, desmistifica a dificuldade e recupera a relação das palavras com sua origem oral, e o que antes era obscuro se torna mais familiar.

Fonte: Programa Ler é Preciso, do Instituto Ecofuturo 

segunda-feira, 21 de maio de 2012

Hotel da literatura oferece mais do que bons quartos

Amantes da literatura podem escolher entre mais de 2.700 títulos impressos e 40 mil audiolivros enquanto estiverem hospedados no Literaturhotel Franzosenhohl em Iserlohn, na Alemanha.



Paisagem bucólica, ambiente silencioso e tranquilidade, quem sabe para ler um bom livro: é o mínimo que um hotel pode oferecer a quem quer descansar. O Literaturhotel Franzosenhohl, no entanto, tem um diferencial: aqui, o hóspede não precisa se preocupar em trazer os livros de casa. Andrea Reichart, a proprietária, conta que resolveu colocar em prática um desejo que ouviu de muitos clientes de sua livraria na cidade de Essen. "Tranque-me aqui por uma noite, só com uma lanterna, para que eu possa ler até me fartar, e em paz", pediam. Foi assim que, em 2006, ela teve a inspiração para um negócio que aliasse descanso e boa leitura. Seu hotel de 25 leitos foi inaugurado na cidade de Iserlohn há um ano. O prédio restaurado, às margens dos bosques da região de Sauerland, mantém o charme do século 19, numa paisagem que convida mesmo a mergulhar na leitura.

Estantes por todos os cantos

Livros por toda a parte
Antes mesmo de chegar à recepção, o hóspede já recebe um livro em mãos. Best-sellers ocupam o espaço por completo, são mais de 2.700 volumes impressos e 40 mil audiolivros à disposição, dos corredores e quartos até o bar. Registrado na Associação do Comércio Livreiro Alemão, o Literaturhotel recebe regularmente exemplares gratuitos, como se fosse uma livraria. "Não somos um albergue convencional que se classifica como hotel literário por ter alguns clássicos amarelados e um quarto dedicado a Goethe", afirma Reichart, apontando para a diversidade nas prateleiras.

Crime infalível

Para que o hóspede não perca tempo na busca dos seus títulos preferidos, o hotel já procura saber de suas preferências no momento da reserva. Dessa forma, ao chegar, ele já encontra ao lado da cama alguns romances de poderá gostar. E para quem não sabe bem o que quer ler, uma solução quase infalível: "Quem não consegue se decidir recebe um romance policial. Sempre funciona", revela a hoteleira.

Dicas literárias no elevador

Nos finais de semana, os fãs da boa leitura podem participar de workshops de escrita e leituras com os autores. Reichart se alegra por atrair também as pessoas da região com esses eventos. Por enquanto a maior parte dos hóspedes é de empresários, um público mais interessado nos quartos confortáveis e no bom serviço do que em boa literatura, reconhece a proprietária. Mas sua grande ambição continua sendo que o hotel se torne, um dia, local favorito dos literatos. "Seria maravilhoso se os hóspedes trocassem dicas sobre livros, logo pela manhã, no elevador. Ou se autores se encontrassem aqui para escrever", sonha Reichart.

Um marcador à espera

No momento, a lotação do hotel oscila entre 30% e 40%. "Para um primeiro ano, estamos satisfeitos com os resultados. Antes é preciso que as pessoas falem mais sobre nós", comenta Hilla Holzhauer, diretora-gerente e nora dos investidores. Para Andrea Reichart, os amantes de boa literatura são o público ideal, em sua maioria culto e bem situado. Mas todo mundo é bem-vindo. "Espero que nossos hóspedes apenas comecem a ler os livros, e tenham, assim, que retornar. No meio tempo, deixo sempre um marcador de páginas onde pararam a leitura", promete.

Fonte: DW, Revisão de Augusto Valente

quarta-feira, 16 de maio de 2012

Campanha do Agasalho 2012

A partir desta quarta-feira (9), já podem ser encontradas pela cidade caixas da Campanha do Agasalho 2012 “Sua doação aquece outro coração”. A iniciativa é da Prefeitura de São Carlos e do Fundo Social de Solidariedade, presidido pela primeira-dama, Cidinha Duarte.

A presidente do Fundo Social, Cidinha Duarte, destacou que a campanha deste ano deverá alcançar o mesmo sucesso do ano passado, que arrecadou mais de 40 mil peças de agasalhos. “A nossa expectativa é que a campanha seja tão boa quanto o ano passado. Digo isso, porque a população são-carlense é muito solidária e não deixará de colaborar”, ressalta.

Agradeceu ainda o apoio dos parceiros para a realização da campanha, como o Tiro de Guerra, a Guarda Municipal, Corpo de Bombeiros, Defesa Civil, Polícia Militar, EPTV, escolas particulares e estabelecimentos comerciais do município.

A campanha se estenderá até o dia 30 de junho. Os pontos de coleta dos agasalhos são os prédios públicos municipais, como SIM, Fundação Educacional São Carlos (Fesc), Paço Municipal, Bibliotecas, Espaço Braille, escolas (Cemeis e Emebs), secretarias municipais, instituições de ensino particulares e alguns estabelecimentos comerciais.

Barba relembrou ainda que no ano passado a campanha já foi um sucesso, cativou o público e ainda ganha prêmios do concurso Mídia Festival 2011.

“A propaganda do blusão, produzida pela E3 (empresa de publicidade) e o Berimbau Estúdio de São Carlos, foi premiada pela Associação dos Profissionais de Propaganda de Campinas, nas categorias rádio e TV”, reforçou.

Doações - De acordo com Cidinha Duarte, qualquer roupa em bom estado de conservação e limpa é bem vinda, principalmente as de frio, como agasalhos, cobertores, edredons, moletons e peças de bebês. “A campanha vai até o dia 30 de junho, mas as doações em geral podem ser feitas o ano todo e entregues na sede do Fundo Social de Solidariedade, que fica na rua Rotary Club, nº 205, ao lado do Albergue Noturno, na Vila Marina”, completa a primeira-dama.

As doações passarão por uma triagem e serão encaminhadas para as pessoas em situação de vulnerabilidade social, além de trabalhadores rurais, instituições de caridade, como creches filantrópicas, abrigos de idosos e albergues. A Secretaria de Cidadania e Assistência Social auxilia no processo de doação dos agasalhos através do Cadastro Único.









terça-feira, 15 de maio de 2012

O nascimento de um livro - por Glen Milner

Qual livro você gostaria de ver nascendo?

Esta é a proposta do curta metragem "Birth of a Book" criado e dirigido pelo jornalista londrino Glen Milner.

É um vídeo muito bacana que mostra como nascem os livros. Não como eles são escritos, mas sim como é todo o seu processo de impressão.


Confiram o vídeo!




sexta-feira, 11 de maio de 2012

Como escolher boa literatura para as crianças?

Buscando critérios para a escolha de livros.

Essa é a pergunta mais frequente que os pais me fazem e não gosto de respondê-la em abstrato, pois se cada criança é diferente, os pais também são, e cada pessoa tem seus gostos, suas perguntas, suas maneiras de ler... Isso sem falar nas idades, porque temos incluídos nesse rótulo que os adultos denominam, genericamente, "crianças", desde os bebês até os adolescentes.

Mas essas também são categorias abstratas, porque um bebê pode gostar dos animais, enquanto outro pode preferir flores, e uma menina de dez anos pode odiar poemas, que outra criança adora. O mesmo ocorre com os romances de aventura, ou os que falam da vida real. O mesmo com os monstros e com as fadas. Alguns gostam de contos, outros, de histórias em quadrinhos. Alguns querem muitas ilustrações, outros, letras pequenas. E isso sem falar dos momentos, porque há livros para ler à noite e outros para ler durante o dia. Há livros para chorar e outros para rir. Alguns são perfeitos para responder àquela pergunta que não sai da nossa cabeça, enquanto outros nos deixam um monte de novas perguntas. Às vezes, precisamos de uma resposta e, às vezes, precisamos de mais perguntas.

E por aí vai...

Então, não existe resposta?

Na verdade, não existe receita.

Ou talvez pudesse haver uma: para uma criança ler, só precisa saber ler.

Ler como? Ler o quê?


1. Ler para as crianças

Quem são e do que eles gostam. O que eles nos dizem todos os dias – e o mais importante: o que eles não nos dizem. O que os faz perder o sono e o que os faz sonhar. De que brincam e com que brincam, com que se divertem, o que os faz chorar. O que sentem com os livros que veem em casa, na biblioteca, na livraria, ou na sala de aula. Quais eles preferem. Eles podem ser totalmente distintos mesmo sendo gêmeos ou sentados numa mesma carteira. Nenhum especialista sabe o que você sabe sobre essa criança concreta que espera aquele livro em particular, em um momento preciso de sua vida. Confie na sua sabedoria instintiva. Seus próprios filhos são o seu primeiro texto de leitura.

2. Envolva as crianças 

Leve as crianças a bibliotecas públicas e livrarias. Leia com elas e acompanhe-as em seu processo de crescimento como leitores. Acredite na palavra da criança, mas ao mesmo tempo, ofereça ferramentas para que possa ir educando os seus critérios. Dê liberdade de escolha, mas ofereça, também, a riqueza de sua experiência como leitor adulto. E não queira acertar sempre. Ler é também equivocar-se.

3. Busque assessoria

O campo da literatura infantil é enorme. Muitos autores, ilustradores, gêneros e tendências que não conhecemos quando éramos crianças têm enriquecido enormemente as opções de leitura. Não fique limitado ao que você leu na infância. Aproveite as crianças para descobrir novas obras e não pretenda conhecer tudo. Busque um livreiro ou um bibliotecário que conheça literatura infantil. Você vai se surpreender com as descobertas e encontrará livros, não só para ler com seus filhos, mas também para você.

Quando você for ler literatura para uma criança, deixe-se tocar pela linguagem cifrada e misteriosa dos livros. Todo o resto virá depois.

Fonte: Texto de Yolanda Reyes, Revista Digital Emilia (adaptado)

segunda-feira, 7 de maio de 2012

Curiosidades literárias

J.R.R. Tolkien e a tecnologia

O autor de O Senhor dos Anéis não era,de forma alguma, um amante da tecnologia. Gostava de jardins, fazendas não-mecanizadas, árvores e comida simples. O escritor sempre foi avesso a tudo o que fosse moderno ou tecnológico, como trens, carros ou televisão, pois, tendo servido na Primeira Guerra Mundial e sendo pai de homens que serviram na Segunda, ele passou a acreditar que a tecnologia não poderia trazer nada de benéfico.

Fonte: Revista Literatura, n. 29

quinta-feira, 3 de maio de 2012

Uma noite na biblioteca

Como fechamento das atividades de comemoração do aniversário da Biblioteca, no sábado dia 28 de abril realizamos o evento “Uma noite na biblioteca”, aberto à comunidade.

Tivemos a companhia especial de “lobinhos”, os escoteiros do Grupo Escoteiro São Carlos. Logo que chegaram, as crianças ouviram uma contação de histórias com a contadora Sonia Pinheiro, da Divisão de Incentivo à Leitura do SIBI, sobre a cultura indígena. Além disso, esta história, contada à partir da obra “Kaba Darebu” do autor Daniel Munduruku, é uma homenagem aos animais e à natureza de nosso País.

Na palestra “Do caos à Urânia: um passeio pela mitologia grega”, o educador Adilson Marques falou sobre os deuses gregos e as crianças se encantaram com a história de Zeus.

Uma atividade de desenho serviu para que os pequenos expressassem o que sentiram ao ouvir as histórias e demonstrassem o que tinham aprendido com as mesmas. Haja giz de cera e papel pra tanta imaginação!

Recebemos a equipe do Centro de Divulgação da Astronomia (CDA) da Universidade de São Paulo (USP). O físico André Luiz da Silva realizou uma palestra com a temática “Orientação e Reconhecimento do céu”. Além disso, a equipe trouxe um telescópio para que pudéssemos observar a Lua. Foi mágico!

Com o Grupo de teatro Poronga assistimos um curta sobre a Guerra de Canudos. Neste filme, as causas e explicações sobre a Guerra geraram muitas dúvidas e discussões entre as crianças. Logo após as perguntas serem respondidas, o grupo apresentou o “Rap sobre Canudos” com Dinha e o Vitor que animou a apresentação com a técnica do Beatbox.

Fechando as atividades abertas a comunidade tivemos a presença de Diego M. Doimo, o diretor do curta “A Traça Teca”. Quem não se encantou com a história daquela tracinha apaixonada por livros?

Concluído o filme, ficaram na biblioteca os escoteiros. Em meio à travesseiros, cobertas e colchonetes, os lobinhos dormiram na biblioteca. Que boa companhia os livros tiveram!

O evento foi muito divertido. Agradecemos imensamente à todos que compareceram e prestigiaram conosco mais um aniversário da biblioteca.

Contamos sempre com vocês e esperamos a sua visita!


Romance...aos pedaços... As Pontes de Madison