segunda-feira, 27 de janeiro de 2014

Os segredos das melhores bibliotecas

Experiências bem-sucedidas pelo Brasil dão 11 ideias para valorizar bibliotecas e atrair mais leitores

Biblioteca Mário de Andrade, no Centro de São Paulo. lugar 
foi totalmente restaurado e reaberto ao público no início de 
2011. Foto: Cláudia Marianno.
A falta de hábito de leitura é um grave problema para os brasileiros: lê-se em média no país apenas 4 livros por ano, sendo que apenas dois são inteiramente lidos. É o que mostrou a terceira edição da pesquisa Retratos da Leitura no Brasil, de 2012. Este número é ainda menor do que o apresentado pela edição anterior da pesquisa, feita em 2007, quando foi constatado que lia-se em média 4,7 livros por ano .

Embora 67% dos brasileiros saibam que existe uma biblioteca perto de seus lares, apenas 1 em cada 4 cidadãos as frequentam, de acordo com o Retratos da Leitura. A má condição dos estabelecimentos é um dos principais fatores que contribuem para esse distanciamento do público. O Retratos da Leitura mostra que 20% dos leitores do país não vão às bibliotecas por causa da precariedade dos estabelecimentos.

Prédios velhos, falta de acervo, verba curta, má administração, entre outros, são alguns dos motivos que afastam o público das bibliotecas, e, consequentemente, da leitura. Se os brasileiros leem pouco, uma das causas é certamente a falta de acesso que a população tem aos livros.

Fazer com que as bibliotecas tenham maior alcance e sejam disseminadoras do conhecimento é um desafio e tanto, mas, é possível, como mostram experiências bem-sucedidas pelo Brasil. Conheça a seguir algumas ações que contribuem para a valorização das bibliotecas e estimulam o prazer da leitura.

1. Levar a biblioteca até a população
Dados do Ministério da Cultura mostram que no Brasil existem 331 municípios que ainda não possuem bibliotecas. Pode parecer pouco, considerando o total de 5.562 municípios brasileiros, mas não é. Se a cidade de São Paulo - com mais de 50 bibliotecas públicas - ainda possui áreas carentes de bibliotecas (caso das zonas sul e leste) imagine o problema que é ter acesso a livros no resto do Brasil?

Na impossibilidade de construir novas unidades, uma boa opção são as bibliotecas itinerantes, como a Biblioteca Volante e o Ônibus Biblioteca (também ganhadoras do Prêmio Viva Leitura 2008, na categoria Bibliotecas públicas, privadas ou comunitárias), das capitais de Rio de Janeiro e São Paulo, respectivamente.

"O ônibus biblioteca tem uma frequência altíssima. As comunidades que não têm bibliotecas por perto sentem muita falta disso, e quando chega o ônibus a procura é alta", diz Maria Zenita Monteiro, Coordenadora do Sistema Municipal de Bibliotecas do município de São Paulo.

Há ainda uma variação inusitada e bem regional das bibliotecas itinerantes: o jegue-livro. Em algumas cidadezinhas do nordeste, como Panelas (PE) e Alto Alegre do Pindaré (MA), livros para empréstimo são levados à população no lombo de um jegue. "O jegue é um bichinho simpático e faz uma boa propaganda. A população adora", diz Christine Fontelles, diretora do Instituto Ecofuturo, que ajuda comunidades a montar sua própria biblioteca. Ela conheceu o projeto na cidade de Panelas.

2. Tornar o espaço agradável
O ambiente da biblioteca tem de ser agradável para atrair as pessoas. Além de oferecer condições básicas de higiene e segurança, o espaço precisa ser confortável. Quanto mais lúdico for o contato com a biblioteca, maior é o aproveitamento do público.

Christine Fontelles, diretora do Ecofuturo, instituto que coordena o projeto das Bibliotecas Comunitárias Ler é Preciso, concorda com essa percepção. "Incentivamos que o ambiente das bibliotecas comunitárias seja um ambiente animado, colorido e bem iluminado", explica.

Se mantiver um aspecto sisudo, a biblioteca dificilmente será aproveitada pela comunidade. "Ela não pode ser apenas um armazém de livro", alerta Christine.

A Biblioteca Infantil Monteiro Lobato, na cidade de São Paulo, também segue esse modelo mais despojado (que vem sendo implementado na maioria das bibliotecas do município). Além de salas com poltronas, pufs e tapetes para as crianças deitarem, a Monteiro Lobato conta com uma atração que poucas têm: um parque. O playground é da prefeitura, mas fica no quintal do prédio da Monteiro Lobato e é bastante frequentado pelo público da biblioteca.

3. Facilitar o contato com os livros
Nenhum obstáculo deve existir entre os livros e o público em uma biblioteca. "O importante na biblioteca são os livros. O livro é um objeto de mediação entre o conhecimento e o sujeito, nada deve ser posto entre eles", defende Christine Fontelles, diretora do Instituto Ecofuturo.

Christine também afirma que é preciso ter cuidado com a disposição e exposição das obras. "Para as crianças, por exemplo, as estantes precisam ser baixas e os livros tem de estar com a capa sempre voltada para a frente", diz.

Outra medida importante é ter profissionais capacitados para melhor atender o público. O bibliotecário deve estar presente para auxiliar e não dificultar o acesso aos livros. "Os profissionais que trabalham nesses espaços precisam compreender a relação do leitor com os livros. A pessoa que faz a mediação entre leitor e livro precisa ser leitora também, para saber como atrair o público. Um pouco de carisma também ajuda. Não adianta ter um espaço bonito com uma pessoa carrancuda te atendendo", diz Rovilson José da Silva, diretor de bibliotecas de Londrina (PR) e responsável pelo "Projeto de Leitura Bibliotecas Escolares: Palavras Andantes", ganhador do Prêmio Viva Leitura 2008, na categoria Escolas Públicas e Privadas.

4. Valorizar, cuidar e investir no acervo
Os itens mais importantes das bibliotecas são, naturalmente, os livros. Portanto, além de ter um bom acervo é necessário conservá-lo. Nas Bibliotecas Comunitárias Ler é Preciso - parceria entre o Instituto Ecofuturo e a Fundação Nacional do Livro Infantil e Juvenil (FNLIJ) -, por exemplo, parte do treinamento dos bibliotecários é dedicada às práticas de conservação das obras. A diretora do programa, Christine Fontelles, explica que o bibliotecário tem de estar preparado para ensinar o público como tratar os livros. "Em algumas regiões extremamente pobres, faltam noções de cuidado. As crianças manuseiam os livros de qualquer jeito e isso pode danificar as obras.", diz.

O projeto de leitura Bibliotecas Escolares: Palavras Andantes, de Londrina (PR), segue filosofia semelhante, e, além da capacitação dos profissionais (um dos pontos fortes do programa), busca a melhoria constante dos acervos das bibliotecas escolares. "A biblioteca é um lugar de troca e convivência. Para que ela não perca esse caráter, é preciso investir na ampliação contínua do acervo", diz Rovilson José da Silva, diretor de bibliotecas de Londrina (PR).

5. Transformar a biblioteca num lugar para as crianças
A pesquisa Retratos da Leitura no Brasil 2008 apontou que mais da metade dos frequentadores das bibliotecas são crianças e adolescentes. Ler é bom para todos, mas é ainda mais importante no aprendizado durante a infância e adolescência. As bibliotecas precisam ter espaços voltados para esse público para atraí-lo e atendê-lo com qualidade.

Além de salas confortáveis, coloridas, bem iluminadas e limpas, é preciso ter acervo e programação específicos para esse público. "Temos um acervo muito grande de gibis, quadrinhos, DVD's e livros infanto-juvenis. Também promovemos exibições de filmes e seções de contação de histórias, que atraem bastante os jovens", diz Rita Pisniski, diretora da Biblioteca Infantil Monteiro Lobato, da cidade de São Paulo.

O diretor de bibliotecas de Londrina, Rovilson José da Silva dá a dica: "Quando a criança vir a biblioteca ela tem de se sentir atraída. A biblioteca tem de ser um espaço adequado e educativo para a criança e estar integrada à visão de ensino e aprendizagem das escolas", diz.

6. Oferecer uma programação diversificada
Hoje, internet, televisão e videogames competem com os livros. Por isso, as bibliotecas precisam oferecer algo além dos livros nas estantes. Seções de leitura e de cinema, contação de histórias para crianças, telecentros, teatro, oficinas, entre outros, são algumas das opções para tornar a biblioteca um ambiente mais atrativo para jovens leitores. A biblioteca Infantil Monteiro Lobato, por exemplo, tem um grupo de teatro, o TIMOL (Teatro Infantil Monteiro Lobato), feito pelas crianças e jovens que a frequentam. A diretora Rita Pisniski garante ser um sucesso. "A princípio, o Timol é para crianças e jovens dos 10 aos 18 anos. Mas, muitos, quando ficam mais velhos, gostam tanto que não querem ir embora. Acabam ficando para fazer direção, figurino, cenografia, essas coisas e deixam a encenação para os mais novos", diverte-se a diretora.

7. Adequar o horário à necessidade do público
A biblioteca tem de funcionar de acordo com a necessidade do público que a frequenta. Para isso, é preciso se adequar aos horários em que os usuários têm maior disponibilidade para visitar as bibliotecas. Em sua reformulação pedagógica, o Palavras Andantes, de Londrina, fez com que a maioria das bibliotecas das 80 escolas do município permanecessem abertas para leituras e empréstimos durante o horário de recreio. Do que adiantaria uma biblioteca escolar fechada no único período em que a criança não está em sala de aula, não é mesmo?

Outro problema na maioria das cidades é a falta de bibliotecas abertas aos domingos. Em Belo Horizonte nenhuma biblioteca pública abre nesse dia. Em São Paulo, apenas quatro, das mais de 50, e no Rio de Janeiro seis das 29 bibliotecas públicas funcionam aos domingos. O número reduzido de funcionários e a falta de pagamento da prefeitura por horas extras de trabalho costumam ser os maiores obstáculos na hora de funcionar aos domingos. Mas, se existe procura da população pelas bibliotecas aos domingos é possível atendê-la, mesmo com tantos empecilhos.

A Biblioteca Infantil Monteiro Lobato, uma das quatro bibliotecas que atendem aos domingos na cidade de São Paulo, funciona graças ao esforço de seus funcionários. "Para funcionar aos domingos não precisamos de todos os funcionários, apenas alguns. Para não sobrecarregá-los fazemos um rodízio", explica a diretora Rita Pisniski. O atendimento no fim de semana não é igual ao dos dias úteis: funcionam apenas a sala de leitura e a Gibiteca, em horário reduzido, das 10h as 14h. "Mas se alguém precisar muito usar a sala de pesquisa a gente dá um jeito", diz Rita.

8. Envolver a comunidade na criação e manutenção
Boas bibliotecas são feitas por e para a população das cidades onde funcionam. Para atender as verdadeiras necessidades do público, nada melhor do que envolver a comunidade em todo o processo de criação das bibliotecas. Se a comunidade participar da escolha das obras, da decoração do ambiente, da programação das oficinas, etc, as bibliotecas serão mais envolventes e terão a cara do público que as frequenta. É o que acontece nas Bibliotecas Comunitárias, do Programa Ler é Preciso, do Instituto Ecofuturo. "A participação da comunidade é fundamental. São as pessoas que têm de escolher quais gêneros a comunidade precisa. É muito importante compartilhar com a comunidade todo o processo das bibliotecas.", diz Christine Fontelles, diretora do programa.

Christine também destaca a importância da comunidade se engajar para conseguir maior representatividade política. "Nosso programa visa potencializar projetos de leitura já existentes. A participação da comunidade é fundamental para conseguir o apoio da prefeitura e do Estado. Em Mogi das Cruzes, por exemplo, graças ao engajamento, a população conseguiu apoio do Instituto C&A e do Ministério da Cultura para a melhoria de uma das bibliotecas comunitárias", diz a diretora.

9. Investir na divulgação
De acordo com a pesquisa Retratos da Leitura no Brasil 2008, 3 em cada 4 brasileiros não vão às bibliotecas. O número é assustador. Uma das principais causas dessa baixa frequência pode ser a falta de informação sobre os estabelecimentos. "A maior fragilidade das bibliotecas é a divulgação. Tem muita biblioteca na cidade de São Paulo que existe há anos e a população não sabe de sua existência. Trabalhamos muito infraestrutura e acervo, mas temos que trabalhar mais a divulgação nos bairros", afirma a Coordenadora do Sistema Municipal de Bibliotecas do município de São Paulo, Maria Zenita Monteiro.

10. Usar diferentes abordagens para estimular a leitura
Na impossibilidade de construir bibliotecas para atender a todos, ou de abrir todas as unidades aos domingos, é preciso procurar outras formas de atender ao público. Livros pendurados em árvores, leituras no bosque, e até mesmo o Jegue-livro, vale tudo para estimular a leitura.

A Secretaria Municipal de Cultura de São Paulo conta com seis pontos de leituras em parques da cidade, conhecidos como Bosque da Leitura. Ao todo, são seis unidades nos parques do Ibirapuera, Piqueri, do Carmo, da Consolação, do Anhanguera e no parque da Luz. Todos funcionam aos domingos.

Em algumas cidades do Nordeste, a criatividade dos moradores para incentivar a leitura vai além de atividades nas praças e do jegue-livro: alguns chegam a pendurar livros nos galhos de uma árvore para divulgar a biblioteca, como acontece na Biblioteca Comunitária Ler é Preciso em Barroso, MG. "Algumas pessoas, por conta própria, reúnem e fazem ofertas de livros o que valoriza muito a leitura. E é assim que deve ser, pois a biblioteca é um meio de encantamento", diz Christine Fontelles, diretora do Instituto Ecofuturo.

11. Trabalhar as bibliotecas escolares
Ter acesso a livros é fundamental na idade escolar, não apenas para pesquisas, mas para o desenvolvimento de habilidades relacionadas à leitura e para a formação de futuros leitores. Portanto, é preciso fazer com que as bibliotecas das escolas tenham bom acervo, infraestrutura adequada e atendimento de qualidade.

Desde 2002, a prefeitura de Londrina (PR) vem investindo nas bibliotecas das escolas do município por meio do projeto de leitura Bibliotecas Escolares: Palavras Andantes, vencedor do Prêmio Viva Leitura, que visa reconhecer as melhores experiências de estímulo à leitura no Brasil. A premiação da iniciativa de Londrina ocorreu em 2008, na categoria de Escolas Públicas e Privadas.

O programa Palavras Andantes, que tem como principal meta estimular a leitura entre os alunos, passa por quatro eixos fundamentais: a formação do mediador de leitura (bibliotecário ou professor); a instituição do horário de leitura em todas as escolas; a reorganização arquitetônica da biblioteca (organizar e reformar o espaço: pintar as paredes com cores agradáveis, colocar cadeiras e mesas adequadas para crianças, etc.) e a ampliação contínua dos acervos.

"Não acredito em processo de aprendizagem que não tenha como centro a biblioteca. A biblioteca é uma representação da história da humanidade, do conhecimento artístico, histórico e literário. Se não valorizarmos esse arcabouço humano, que tipo de Educação estaremos oferecendo?", questiona Rovilson José da Silva, diretor de bibliotecas do município de Londrina.

Fonte: Educar para Crescer

quarta-feira, 22 de janeiro de 2014

Campanha Livros + Tupperware

Olá, 
já pensou em ganhar um Kit Tupperware?

Para participar é só fazer a doação de livros para a Biblioteca Euclides da Cunha, para cada livro em bom estado de conservação você concorre com 2 cupons, lançamentos valem 5 cupons. A entrega dos livros e a retirada dos cupons poderão ser feitas com Jaqueline Tupperware e na Biblioteca Pública Municipal Euclides da Cunha
Livros didáticos não valem.


Biblioteca Pública Municipal Euclides da Cunha
Rua Antonio de Almeida Leite, n. 535 - Bairro Vila Prado
  • 13574-290 São Carlos
  • (16) 3374-3084

terça-feira, 14 de janeiro de 2014

Para ler no caminho

Foto: Tiago Queiroz / Estadão
Para quem gosta de ler, não importa a hora nem o lugar. Para quem quer incentivar a leitura em uma cidade gigante como São Paulo, alternativas de tempo e espaço também são bem-vindas. O trânsito, por exemplo. De vilão, monstro consumidor de horas diárias, pode ser convertido em aliado no consumo de letrinhas.

Assim nasceu o Projeto Bibliotáxi. Brotou dentro de uma entidade que trabalha justamente com questões de mobilidade urbana, o Instituto Mobilidade Verde. “Queríamos uma biblioteca que andasse pelas ruas, fosse acessível e prática. Então, por que não envolver os taxistas?”, diz o presidente do instituto, Lincoln Paiva. Assim, os taxistas foram incentivados a carregar uma caixa com alguns livros no banco de trás. E oferecer para quem quiser ler no caminho – ou até mesmo emprestar.

Os livros passaram a ser obtidos por meio de doação e cada taxista pode retirar 15 livros em endereços divulgados pelo instituto. “Mas não somos ‘donos’ do projeto”, diz Paiva. “Desenvolvemos a tecnologia social. Quem quiser, que replique.” A Easy Taxi, aplicativo para agendar corridas pelo celular, passou a incentivar o uso. Resultado: a estimativa é de que cerca de 10 mil taxistas em São Paulo já tenham rodado, pelo menos uma vez, com a caixinha de livros no banco de trás.

O Instituto Mobilidade Verde também se tornou apoiador de outro projeto livreiro. Trata-se da Bicicloteca, ideia do ex-morador de rua Robson César Correia de Mendonça. Ele começou a rodar com a biblioteca carregada com 200 livros em 2011. Logo, ganhou a mídia – e a simpatia de patrocinadores. Hoje há 12 circulando pela cidade.

Inventado pelo escritor Mario de Andrade (1893-1945) nos anos 1930 – quando ele era diretor de Cultura de São Paulo -, há também o Ônibus-biblioteca. A Prefeitura mantém 12 veículos equipados com livros, que fazem 72 roteiros na capital.

Mas se a questão é ler nos deslocamentos urbanos, não há como não se lembrar das bibliotecas do Metrô. Desenvolvidas há nove anos pelo Instituto Brasil Leitor, chegaram a ser seis em São Paulo. “Por falta de patrocínios, acabamos fechando várias unidades e atualmente estamos apenas com a do Paraíso”, diz Gustavo Gouveia, coordenador de rede das bibliotecas do instituto. Nessa unidade, são feitos 90 empréstimos de livro por dia – há 20 mil usuários cadastrados. “O legal é que a iniciativa acabou sendo levada também para outras cidades. Temos bibliotecas nos metrôs de Belo Horizonte, Porto Alegre, Rio e Recife, por exemplo.”

Fonte: Coluna rádio Estadão, 29 nov. de 2013.

segunda-feira, 6 de janeiro de 2014

Dica de leitura!

O lado bom da vida 
Autor: Matthew Quick

O lado bom da vida foi escrito pelo americano Matthew Quick. A história é narrada com leves toques de humor pelo protagonista Pat Peoples, e acompanha seu crescimento e amadurecimento pessoal, após estada em clinica de reabilitação.

Da fobia ao saxofonista Kenny G ao fanatismo pelo time dos Eagles e a um concurso de dança, tudo pode acontecer. Pat trava uma batalha interna para aprender a lidar melhor com as pessoas que estão ao seu redor, e grande parte dessa ajuda vem de sua nova amiga, Tiffany.

A grande lição que o livro deixa é a importância de treinarmos sermos gentis ao invés de termos razão. Muito bom esse pensamento, né?

Confira um trecho do livro!

"Ao ver as faixas da estrada passando a cem quilômetros por hora, seus olhos se tornam preguiçosos e sua mente vaga pelas lembranças de toda uma vida - passado e futuro, de memórias de infância a reflexões sobre sua própria morte -, até que os números no relógio do painel não significam mais nada. Então o sol nasce e você chega ao seu destino e a viagem é que se torna a coisa irreal, porque aquela sensação surreal desaparece e o tempo volta a fazer sentido." (pág. 190)

sexta-feira, 3 de janeiro de 2014

Bibliotecas Públicas e das Escolas do Futuro abrem campanha para devolução de livros!

Biblioteca Pública Municipal Euclides da Cunha (acima)
e Biblioteca da Escola do Futuro Deriggi fazem parte
da campanha. 
A Secretaria de Educação, através do Sistema Integrado de Bibliotecas (SIBI), realiza durante todo o mês de janeiro de 2014, uma campanha de devolução dos livros em atraso das Bibliotecas Públicas Municipais e das Bibliotecas das Escolas do Futuro.

Segundo a diretora do SIBI, Maria Angélica Dupas, a campanha foi necessária pelo registro de várias ocorrências de atraso na devolução de obras nas bibliotecas públicas. “Isso prejudica muito o empréstimo para outros leitores interessados. Nossa proposta é que o usuário que esteja em atraso aproveite o período de férias para fazer a devolução”, explicou.

Maria Angélica acrescentou que o maior atrativo da campanha é que durante o período em que estiver vigente o leitor poderá devolver o livro, que já passou do prazo de entrega, sem qualquer suspensão ou penalidade. “Será uma ótima oportunidade para regularizar a situação junto à biblioteca e já sair com um novo título para uma boa leitura de férias”, sugeriu.

Fonte: Portal Prefeitura de São Carlos, 31 dez. 2013.