quarta-feira, 26 de outubro de 2011

Cinco passos para aderir ao movimento que propõe um resgate do prazer de ler

Movimento sugere ler o livro inteiro, do prefácio aos apêndices - Foto:  Daniela Xu  /  Agencia RBS

Fonte : Publicado originalmente por Carolina Klóss no Donna

Com uma rotina cada vez mais turbulenta e acostumados a obter informações em 140 caracteres ou dividindo a atenção com dezenas de abas do navegador de internet, muitos deixaram de lado um hábito aparentemente banal: ler com calma e prazer.

Isso indica que, embora por conta da internet tenhamos nos tornado receptores constantes de informação, também estamos esquecendo de processar e absorver conteúdos sem pressa. Ao analisar esse fenômeno, especialistas acreditam que uma revolução literária está chegando. Ou, pelo menos, uma prática está sendo retomada. Primeiro, surgiu o slow food (comer devagar). Agora, muitos estão seguindo o movimento slow reading (leitura lenta).

Pesquisado pelo especialista em tecnologia da informação John Miedema, o assunto chegou às livrarias brasileiras sob o título Slow Reading – Os Benefícios e o Prazer da Leitura sem Pressa (editora Octavo, 128 páginas, R$ 37 em média). De acordo com Miedema, há um número crescente de pessoas frustradas com a sobrecarga de informações, sejam elas impressas ou digitais. 

Por isso, estariam adotando uma leitura sem pressa. O movimento, como descreve o autor, propõe um resgate do prazer de ler, dando uma chance exclusiva, nem que seja uma vez ao dia, a um bom título.

— Se você quer uma experiência profunda com um livro, se quer internalizar isso, para misturar as ideias dos autores com as suas próprias e fazer disso uma experiência pessoal, você deve ler devagar — relata.
Em Slow Reading, Miedema assume ser um leitor lento.

— A leitura demorada de um livro leva a uma relação mais profunda com as suas histórias e ideias. Quando leio um livro lentamente, ele continua me influenciando mesmo depois de passados anos — defende o autor, no preâmbulo da obra.

A doutora em Letras e especialista em Literatura Brasileira, Flávia Brocchetto Ramos, acredita que todos têm o direito a ler devagar, a saborear e a degustar um bom livro. Para ela, até mesmo histórias em quadrinhos não são narrativas para ler apressadamente, já que temos de pensar nas relações estabelecidas entre palavra e ilustração, por exemplo.

— Comparando com a alimentação, ao receber um bife com arroz e salada, podemos nos alimentar de pé, com o prato na mão, e nem sentir o gosto da comida. Mas também podemos apreciar a disposição dos alimentos no prato, as suas tonalidades, os aromas e sentir a textura de cada um dos alimentos — explica Flávia.

Cinco passos para praticar o slow reading
:: Leia o livro inteiro: capa, prefácio, notas de rodapé e apêndices.
:: Saboreie as ilustrações e não ouse saltar a poesia
:: Subvocalize as palavras ou leia-as em voz alta.
:: Volte atrás e releia trechos.
:: Discuta com o livro: o que ele apresenta se comparado à sua experiência?

sexta-feira, 21 de outubro de 2011

Projeto das bibliotecas de São Carlos incentiva leitura de poesias em elevadores

Veja a reportagem da EPTV Central que foi ao ar no dia 20/09/11, sobre o projeto de incentivo à leitura "Hoje é dia de Poesia".

http://eptv.globo.com/emc/VID,0,1,45631;2,projeto+das+bibliotecas+de+sao+carlos+incentiva+leitura+de+poesias+em+elevadores.aspx

Contação de história na Biblioteca

Veja as fotos da contação de histórias  "O jardim das cores" que a Cia TPK Produções Artísticas contou para as crianças na Biblioteca no dia 19/10/11. Esta atividade faz parte da Estação Leitura.




Exposição

No dia 15 de outubro tivemos a abertura da exposição "O voo da imaginação".

Sra. Silvia ao lado de seu conto "Dona Maria Lagarta"

Sr. Jovino e seu conto "A cadeira"

Sra. Silvia, Sra. Geni (autora do conto "Luck Lango) e seu filho, ao lado o Sr. Agnelo


quinta-feira, 20 de outubro de 2011

Coleção Itaú de Livros Infantis

Olha só que legal !

São três volumes para você se divertir com as crianças. E estimular, desde cedo, o gosto pela leitura. Basta acessar o site http://ww2.itau.com.br/itaucrianca/index.htm e pedir a sua coleção, não precisa ser cliente do Banco. Não há custo algum, e os livros são:



- Chapeuzinho Amarelo, de Chico Buarque
- A festa no céu, de Angela Lago
- Advinha o quanto eu te amo, de Sam MsBratney.

Acabamos de receber os nossos, são lindos !
Aproveitem!!!

Romance...aos pedaços... O fantástico mistério de feiurinha

quinta-feira, 13 de outubro de 2011

Romance...aos pedaços... A marca de uma lágrima

Por que ler é fundamental?

Carla Caruso é escritora, pesquisadora e realiza projetos de capacitação de professores no Estado de São Paulo.

“A leitura da palavra é sempre precedida da leitura do mundo.” Paulo Freire

Afinal por que se afirma que é tão importante ler? Para responder a essa questão, vamos lembrar que o texto – seja de que natureza for – está sempre pronto a ser compreendido, decifrado e interpretado. O processo da leitura exige um esforço que garante uma compreensão ampliada do mundo, de nós mesmos e da nossa relação com o mundo.

Na Roma antiga, o verbo “ler” – do latim legere – além de ler, também podia significar “colher”, “recolher”, “espiar”, “reconhecer traços”, “tomar”, “roubar”. Para os romanos, então, ler era muito mais do que simplesmente reconhecer as palavras e frases dos outdoors de uma avenida, dos índices de desempregos noticiados nos jornais, do discurso político de um candidato à presidência da República, de um poema ou de um conto, de um romance ou de um filme.

Ler é compreender os discursos, mas também é completá-los, descobrindo o que neles não está claramente dito. Talvez “recolher” seja buscar as pistas que o texto tem, “espiar” seja distanciar-se um pouco e não de imediato aquilo que está sendo proposto, “tomar” e “roubar” talvez queira dizer estar prontos a captar, capturar, se apropriar daquilo que está escondido nas entrelinhas de um texto.

Um desfile de palavras vazias?

É assim que a leitura se torna criativa e produtiva, pela descoberta dos sentidos do texto e a atribuição de outros. Do contrário, ela se torna apenas assistir a um desfile de letras, palavras e frases vazias, diante de olhos tão passivos, quanto sonolentos.

O mundo simbólico se amplia diariamente. A maior parte dos fenômenos, seja de natureza política, econômica, social ou cultural, faz parte de um registro contínuo do homem. Também a reinvenção da realidade por meio dos textos literários, que constroem uma nova linguagem, nos dá a dimensão das emoções, sentimentos, críticas e vivências do homem, na sua busca de sentido para a existência. Nos contos, crônicas, romances, poemas, nos mais variados textos criados, há sempre um universo interior e exterior de pessoas que vivem ou viveram num determinado tempo e espaço. Ler os textos escritos e as diversas linguagens inerentes ao ser humano é ampliar o nosso próprio mundo simbólico, é desenvolver nossa capacidade de comunicar e criticar, enfim, é um ato contínuo de recriação e invenção.
 

segunda-feira, 3 de outubro de 2011

Barganha Book - mês do Idoso

Neste dia 02 de outubro, a Biblioteca Municipal Euclides da Cunha, em São Carlos, realizou mais uma edição do Barganha Book, uma feira para troca de livros. Aproveitando o mês do idoso, o evento convidou o escritor e educador Adilson Marques para autografar seus livros sobre a Terceira Idade e trocar seu novo livro "A arte de envelhecer com saúde integral e paz interior".

O livro é o primeiro de uma trilogia chamada "Educação e Espiritualidade" e traz 5 artigos sobre envelhecimento humano fundamentados na Psicologia Analítica de Carl Gustav Jung, na Psicologia Transpessoal de S. Grof e na Antropologia do Imaginário de Gilbert Durand.

O autor doou 25 exemplares que foram encaminhados  para o acervo das duas principais bibliotecas da cidade de São Carlos e também para serem trocados durante o evento.
 
Adilson e Sr. Nicola Gonçalves
 
Adilson, Sra. Eliza Papa e o Sr. Agnelo Martins

Graziela, Hugo e Adilson

Adilson e Olga Boniholi

Adilson, Hugo, Fátima e Jeferson



domingo, 2 de outubro de 2011

Prefeitura fará mês da leitura e do livro em outubro

Pedro Bandeira
A Prefeitura de São Carlos, via Secretaria Municipal de Educação e Sistema Integrado de Bibliotecas (SIBI) de São Carlos, realiza a 7ª Edição da Estação Leitura que começa no dia 4 de outubro e terá como tema os livros de Pedro Bandeira e da poetiza são-carlense, Rosimeire Curilla. As atividades serão desenvolvidas durante todo o mês de outubro. O Dia Nacional do Livro é comemorado no dia 12 de outubro.

O objetivo da Estação Leitura é incentivar o hábito de ler e desenvolver, em toda a população, o prazer do conhecimento através do contato com livros e com a cultura em geral. Entre as atividades desenvolvidas estão contação de histórias, leituras dramatizadas, peças de teatro, oficinas entre outras atividades.

“Temos desenvolvido uma série de projetos que incentivam a leitura para todos, desde as crianças até os adultos e os resultados têm sido muito positivos e a comunidade tem vindo mais às bibliotecas”, comenta Claudete Sacomano, diretora do SIBI. A Estação da Leitura acontecerá em vários locais, como escolas e outros pontos da cidade.

Os autores – Esta edição terá como tema o escritor Pedro Bandeira nascido em 1942 e formado em Ciências Sociais. Trabalhou com teatro profissional como ator, diretor e cenógrafo e com teatro de bonecos. Além de professor, trabalhou no jornalismo e publicidade, começando na revista Última Hora. Atualmente, dedica-se exclusivamente à literatura infanto-juvenil; seu primeiro livro O dinossauro que fazia au-au, voltado para crianças, fez grande sucesso, mas foi com A droga da obediência, voltado para adolescentes que ele se consagrou.

Autor carismático, revela que também estudou psicologia e educação para "entender melhor em qual faixa etária a criança acha seu pai herói, com qual idade acha-o um chato e quando está pronta para questionar tudo e todos". Sua obra já vendeu mais de vinte milhões de exemplares, tendo conquistado vários prêmios, como o Prêmio da Associação Paulista de Críticos de Arte e o Prêmio Jabuti.

Outra autora homenageada será a poetisa são-carlense Rosemeire Curilla, nascida em 1962 que também é pedagoga e especialista em educação infantil. Tem experiência na área de educação, atuando nos temas: educação, formação de professores, cultura, literatura brasileira, literatura infanto-juvenil e poesia. É coordenadora do Projeto de Extensão Universitária "Vivenciando a Poesia". É membro da Academia de Letras, Ciências e Artes de São Paulo. Tem participação em 15 livros, é autora dos livros Amenina Nina e sua horta torta e  Eliseu e suas descobertas. “Para mim é uma satisfação imensa poder publicar um livro, mas o melhor é poder transmitir ao leitor uma boa mensagem e embarcá-lo em uma viagem prazerosa de reflexão”, diz Rosemeire.

Fonte:
www.saocarlos.sp.gov.br