Uma seleção de grandes personagens criados sob medida para os corações românticos
Convenhamos: quando o herói da história é interessante, o romance nos cativa muito mais. Às vezes, até demais! Quem já sonhou acordada com o Mr. Darcy sabe bem do que estamos falando. Ops, você não sabe quem é esse tal de Darcy? Pois está na hora de conhecer esse e outros grandes - e apaixonantes - homens da literatura brasileira e mundial. Você não vai querer largar os livros...
1. Heitor, de A Ilíada (Autor: Homero)
Você poderia ficar do lado de Aquiles na batalha final. Mas não ficará. Heitor é viril, corajoso, forte, bom marido... enfim. Motivo mais que suficiente para torcer por Troia. E para encarar o poema épico de Homero, que está longe de ser uma leitura fácil, mas vale a pena por seu valor histórico e cultural. Nela estão muitas das mitologias inseridas hoje no nosso cotidiano (já ganhou um "presente de grego"?), além desse homem ma-ra-vi-lho-so. Se puder, leia na versão de Haroldo de Campos, um clássico da tradução brasileira.
Você poderia ficar do lado de Aquiles na batalha final. Mas não ficará. Heitor é viril, corajoso, forte, bom marido... enfim. Motivo mais que suficiente para torcer por Troia. E para encarar o poema épico de Homero, que está longe de ser uma leitura fácil, mas vale a pena por seu valor histórico e cultural. Nela estão muitas das mitologias inseridas hoje no nosso cotidiano (já ganhou um "presente de grego"?), além desse homem ma-ra-vi-lho-so. Se puder, leia na versão de Haroldo de Campos, um clássico da tradução brasileira.
2. Tristão, de Tristão e Isolda (Autoria anônima)
Sim, ele toma uma poção e só por isso se apaixona pela princesa Isolda. Mas esse detalhe mínimo não tira o romantismo do cavaleiro Tristão, irreversivelmente apaixonado e condenado a viver um amor clandestino. Para completar, o bonitinho é esperto, leal e bom de briga - calma lá, ele não é violento nem pratica bullying; lembre-se de que estamos falando da Idade Média na Grã-Bretanha. Esse mito de provável origem celta foi contado e recontado muitas vezes e não pode deixar de passar pela cabeceira da sua cama. Ler Tristão é garantia de doces sonhos.
3. Romeu, de Romeu e Julieta (Autor: William Shakespeare)
Ok, alguns diriam que o doce Romeu é um tanto quanto volúvel, já que de manhã está doidinho por uma - a Rosalina - e, à noite, cai de amores pela Julieta. "Meu coração amou até agora?", questiona o jovem ao ver a nova amada. E, junto com ele, concluímos que não, que ele não havia amado até então. Ninguém, aliás, parece amar tão pura e abertamente quanto Romeu e Julieta, o casal-ícone do romantismo e inspiração para trocentas mil outras obras. A peça escrita pelo bardo inglês no final do século 16 é imperdível porque 1) tem texto lindamente poético; 2) talvez seja a mais bela e triste saga de amor; 3) o Romeu é um fofo.
4. Petruchio, de A Megera Domada (Autor: William Shakespeare)
O refinamento não é o seu forte. Esse verdadeiro exemplo de que "os brutos também amam", porém, conquistará a sua simpatia. Ele sabe, como nenhum outro, domar com jeitinho uma mulher - no caso, Katherina, a "megera" do título. Se nunca leu a peça, mas está reconhecendo o enredo, talvez você tenha assistido à novela O Cravo e a Rosa, da Rede Globo, livremente baseada na obra de Shakespeare. Embora o ator Eduardo Moscovis tenha encarnado um bom Petruchio, porém, isso não é desculpa para não ler o texto - ainda mais na divertida tradução de Millôr Fernandes.
5. Visconde de Valmont, de As Ligações Perigosas (Autor: Pierre Choderlos de Laclos)
Quem tem séria vocação para "mulher de malandro" deve tomar duas providências: 1) ler As Ligações Perigosas e 2) procurar ajuda. Ou vice-versa. É por esse romance epistolar - composto apenas por cartas - do fim do século 18 que circula a figura inesquecível do Visconde de Valmont, já retratado algumas vezes no cinema. Sabe aquele homem de quem todas as mulheres falam (mal), mas que todas querem conhecer (bem)? Manipulador e esnobe, esse nobre cavalheiro pode virar a sua cabeça. Cuidado.
6. Mr. Darcy, de Orgulho e Preconceito (Autor: Jane Austen)
Ah, Mr. Darcy. Com quantas outras será que eu divido você? Não importa. O bom de ser personagem é existir em muitas imaginações ao mesmo tempo, e com a mesma força - ainda mais quando se é uma espécie de parâmetro do homem ideal. E bota ideal nisso: inteligente, rico, bonito e, vá lá, um tanto orgulhoso. Mas Lizzie, a heroína desse clássico publicado no início do século 19, saberá despertar a sua humildade. Darcy forma com Mr. Knightley (Emma), Coronel Brandon (Razão e Sensibilidade) e Capitão Wentworth (Persuasão) o time dos sonhos de Jane Austen, que, infelizmente, morreu solteira - com esses homens, também, quem ia querer um de verdade.
Ah, Mr. Darcy. Com quantas outras será que eu divido você? Não importa. O bom de ser personagem é existir em muitas imaginações ao mesmo tempo, e com a mesma força - ainda mais quando se é uma espécie de parâmetro do homem ideal. E bota ideal nisso: inteligente, rico, bonito e, vá lá, um tanto orgulhoso. Mas Lizzie, a heroína desse clássico publicado no início do século 19, saberá despertar a sua humildade. Darcy forma com Mr. Knightley (Emma), Coronel Brandon (Razão e Sensibilidade) e Capitão Wentworth (Persuasão) o time dos sonhos de Jane Austen, que, infelizmente, morreu solteira - com esses homens, também, quem ia querer um de verdade.
7. Edward Rochester, de Jane Eyre (Autor: Charlotte Brontë)
De início, ele assusta. Depois, dá raiva. Por fim, você e a governanta Jane Eyre estarão no mesmo beco sem saída: nutrindo um amor eterno por esse homem excêntrico e sofrido, que se deixa conhecer aos poucos. Um passado escondido a sete chaves apimenta a intriga criada por uma das irmãs Brontë, publicada em pleno conservadorismo da Inglaterra vitoriana de 1847. É o livro perfeito para quem gosta de personagens fortes, mistério e romance, mas nada açucarado demais.
8. Heathcliff, de O Morro dos Ventos Uivantes (Autor: Emily Brontë)
A irmã de Charlotte também criou o seu homem dos sonhos - e, honestamente, também de pesadelos. Heathcliff cultiva uma obsessão por Catherine, sua irmã postiça, e é rude, estranho e temperamental. Ainda assim, porém, há algo nele de extremamente irresistível. Afinal, trata-se de um homem fiel ao seu amor e que, apesar de todos os obstáculos, consegue dar a volta por cima na vida. E agora chega de falar! O Morro dos Ventos Uivantes é para ser lido, degustado, sentido. Você vai ver.
9. Fernando Seixas, de Senhora (Autor: José Alencar)
Missão: convencer uma adolescente a ler José de Alencar. Solução: Fernando Seixas. Ele é ambicioso, fútil e esnobe. Mas... O futuro se encarregará de eliminar cada uma dessas características, deixando apenas as boas: modos sofisticados, porte elegante, carisma pra dar e vender. Publicada em 1875, essa é a história da vingança de uma mulher rejeitada, Aurélia, que não sossegará até deixar Fernando ao seus pés - literalmente. Ui, imperdível.
Missão: convencer uma adolescente a ler José de Alencar. Solução: Fernando Seixas. Ele é ambicioso, fútil e esnobe. Mas... O futuro se encarregará de eliminar cada uma dessas características, deixando apenas as boas: modos sofisticados, porte elegante, carisma pra dar e vender. Publicada em 1875, essa é a história da vingança de uma mulher rejeitada, Aurélia, que não sossegará até deixar Fernando ao seus pés - literalmente. Ui, imperdível.
10. Capitão Rodrigo, de O Tempo e o Vento (Autor: Érico Verissimo)
Quem disse que só Crepúsculo tem um bonitão sexy e de bom caráter? Esqueça os vampiros (já deu, né?) e venha para o fabuloso Rio Grande do Sul contado por Verissimo, que nos presenteou com um herói boa pinta, valente e danadinho na medida certa. Personagem-título de Um Certo Capitão Rodrigo, parte da saga gaúcha O Tempo e o Vento, Rodrigo Cambará apaixona-se por Bibiana Terra, mostrando que o amor é capaz de transformar até o mais sem vergonha dos corações. Ter sido interpretado pelo ator Thiago Lacerda também não lhe fez mal algum.
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